Victoria: Depois eu quem sou a bandida...- disse o olhando e sorri - precisava... mas não dessa forma... não se preocupe... sua bandida vai cuidar do gatinho dela.
Dionísio: Na atual circunstância em que me encontro, preciso usar de todas as minhas artimanhas, não acha? Sou tão bandido quanto você...- sussurrei em seu ouvido - não sabe o quanto seu gatinho precisa dos seus cuidados minha safada.
Victoria: Acho...- sorri sapeca e fechei meus olhos sentindo um arrepio - nada de safadeza Dionísio... você precisa se cuidar, de verdade.
Dionísio: Eu sei... passei dias sem poder me mexer direito, ainda estou... só voltei para a parte burocrática...- respirei fundo - mas estou com saudades da sua safadeza... digo... da nossa safadeza...- sussurrei baixo.
Victoria: Também estou meu bem...- acariciei seu rosto beijando o canto de seus lábios de leve - mas não quero que se machuque gatinho... não mais do que já esta...- suspirei pesado.
Dionísio: Eu sei... vou me cuidar e quando melhorar voltamos as safadezas de antes - lhe sorri com amor - quem é Don Augusto para você? - questionei calmo, esperando a sua reação.
Victoria: Sim - sorri mas logo deixei o sorriso ao escutar a sua pergunta - por que quer saber sobre ele?
Dionísio: Responda-me... eu quero saber da sua boca... depois você vai entender, prometo.
Victoria: Dionísio...- suspirei pesado - ele é O meu pai...- disse de uma vez lhe olhando.
Dionísio: Eu sei que é... mas quero saber o que ele significa em sua vida...- segurei sua mão.
Victoria: Como assim Dionísio?...- questionei baixinho o olhando confusa - quer saber da minha relação com ele?
Dionísio: Sim! Quero saber como é a sua relação com ele... com a sua família... mas não aqui... é melhor deixarmos essa conversa para o jantar... aqui não é tão confiável quanto pensa.
Victoria: Então a noite conversamos sobre isso...- disse um pouco retraída - teremos toda a noite para conversamos.
Dionísio: Sim... será bem melhor... eu preciso ir agora... tenho que me reunir com o secretário de segurança, preciso resolver algumas coisas que aconteceram enquanto eu estive fora... qualquer coisa pode me ligar... mas te espero essa noite, está bem?
Victoria: Uhum.. nos encontramos a noite...- disse levantando do sofá - pode deixar que eu ligo sim meu docinho lindo...- lhe sorri.
Dionísio: Vamos bandida...- sussurrei - te acompanho até o elevador - falei saindo com ela da sala - pode ficar tranquila Victoria, tudo será analisado e se for o caso vamos abrir uma investigação... só preciso que me entregue os outros documentos... seu advogado deve providenciar o mais rápido possível isso - falei caminhando com ela, precisava manter as aparências.
Victoria: Não sabe o quanto te agradeço Dionísio...- fingi alivio entrando na onda dele - assim poderei ficar mais tranquila... logo ele entrara em contato com você e te enviará o que precisa.
Dionísio: Não se preocupe com nada, sei o quanto é difícil lhe dar com isso - sorri parando na porta do elevador - foi um prazer revê-la, estarei ao seu dispor sempre - segurei em sua mão depositando um calmo beijo.
Victoria: Muito obrigada meu querido...- lhe sorri novamente - e eu para o que precisar...- olhei para ele beijando minha mão e morde meu lábio discretamente- até mais Sr Ferrer.
Dionísio: Até mais Victoria - me despedi dela e logo a vi entrar no elevador, que se fechou e desceu... sorri de lado e fui aos meus afazeres... a noite estaria com aquela bandida bem a vontade.

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? Cómplices ? - Victoria y Dionisio (Concluído)
RandomN?o sou um anjo, ninguém me ensinou a voar. Eu n?o sou perfeita, sigo aprendendo a caminhar. ? impossível tocar o céu sem tocar o fundo. Aprendi que o bom n?o é para sempre, o ruim t?o pouco. Despertei, abracei os meus dem?nios. Lhes aceitar foi dur...