P.S. Je T'Aime

tomás pov's
acordei na segunda-feira, mortinho, estava muito cansado, mas logo começariam as férias de inverno, me arrumei e fui para a escola com a minha mãe, eu sempre acordava bem cedo para poder limpar meu quarto e treinar, porquê durante a tarde eu estaria ocupado.
—Nossa, hoje o cheiro da escola ta diferente.—Luís diz chegando na sala com Akemi.—Opa, reparou o cheiro estranho na escola?
—Meu olfato não tá aguçado hoje...mas o cheiro ta mais forte.
—Ai, finalmente conseguimos chegar antes da Juliana.—Lúcia apareceu com Sara e Gabriel.
—A gente sempre chega antes dela..ela enrola muito.—Gabriel diz.
—Tão reparando um cheiro diferente na escola?.—Luís perguntou.
—É cheiro de maconha barata...—Sara explica.
—E como você sabe isso?.—Luís perguntou.
—Imagina ser mandado pra um país pra aprender sua língua nativa? Você vai fazer tudo menos estudar.
—Europeu é muito estranho, eu odeio todos.—Lúcia diz.
—Eu sou europeu.—Digo.—Nasci em Sevilha...na Espanha.
—Por isso que é capitalista.—Luís diz.—Enfim gente, hoje temos soc, geo, quimica e educação fisica né?
—Sim, e eu odeio esse uniforme feminino.—Akemi diz.—Odeio isso.
—A Ju sempre faz com aqueles shorts colados enfiados no útero.—Gabriel diz.
—Eu odeio o uniforme feminino da escola, e quando eu pedi pra comprar o masculino quiseram me matar...odeio o uniforme feminino padrão, odeio o de educação física e odeio o uniforme feminino de dias especiais.—Akemi reclama.
—Adoro o dos dias especiais, eu fico muito gostosinha naquela roupinha azul.—Lúcia diz.
—Todo mundo fica com cara de besta naquele uniforme.—Gabriel diz.—Até a Thay que é a menina mais linda da escola fica.
—Eu acho que o uniforme da contraste no olho dela e no cabelo e ela fica linda...Principalmente quando ela deixa o cabelo ondulado.—Sara diz.—Deixa de ser invejoso Gabriel, ela fica parecendo uma princesa.
—Só tô expondo minha opinião.
—E a sua opinião tá errada.—Sara fala e Luís riu.
—Verdade, a Thay é a menina mais linda que eu já vi ja vida...Os olhos dela e o cabelo tem um contraste bonito.—Luís diz.
—Ela e a Juliana nem se parecem direito...Acho isso estranho.—Lucia diz.
—Bom dia gente.—Juliana e Thayná apareceram.—Olhem.—Ela diz mostrando a mão dela, tinha uma aliança enorme ali.—Enzo me pediu em namoro.
—Achei que vocês já namoravam, transavam igual dois coelhos.—Lúcia disse.
—Não meu bem, começamos ontem a noite, ele foi em casa e pediu pro meu pai, que deixou e disse que fica muito feliz por ver a filha dele com um moço de bem que cursa medicina.
—Nossa parabéns pelo seu namoro Juliana, tomara que se casem.—Luís diz.
—Eu já pensei no nome dos nossos filhos.
—Nossa, você pensa em ter filhos..—Akemi disse meio nervosa.—Sempre morri de medo de criança pequena...Tanto que eu não me dou bem com a minha irmãzinha.
—Eu adoro filhos e meu sonho é ser mãe.—Ju disse feliz.
—Eu sempre quis ser pai também, mas eu não tenho muita paciência.—Digo.
—Coitados dos seus filhos, vão nascer na terapia.—Luís diz.—Eu nunca quis me casar e ter filhos não.
—Eu nunca quis ter filhos, imagina botar uma vida no mundo.—Gabriel disse.
—Deve ser legal, uma vida que você gerou.—Thay diz feliz.
—Sempre quis uma família com filhos e uma esposa.—Lúcia disse.—Imagina chegar em casa e ver sua esposa e seus filhos brincando no tapete da sala, que sonho.
—Mentirosa, você não quer filhos, você quer ter mão de obra escrava.—Sara disse.
—E você Sara, não quer ter filhos?.—Perguntei, mas com um tom de voz com segundas intenções.
—Eu não tenho pulso firme, a criança vai fazer o que quiser.
—Ah, então você tá com sorte, porquê eu tenho.—Digo.—Ai falando nisso, minha mãe veio falando hoje que ta grávida de 3 meses...pelo que eu entendi o neném vai nascer no Chanukah.
—Ai, vai ser irmão mais velho outra vez.—Luís disse feliz.
—Eu já sou, mas se o neném nascer né? Porquê minha mãe perdeu um já.
—Nossa, por quê?.—Thayná perguntou.
—Minha mãe me teve com 24 anos, eai ela teve a Isa com 30, e com 36 ela tentou ter outro, mas perdeu...idade né? Eai agora ela tem 42.
—Viu? Por isso que eu morro de medo de engravidar...Imagina perde o filho e ainda morre junto, sorte que dedo não engravida.—Akemi diz e o sinal tocou.
meus amigos entraram na sala, e o pessoal da Sara, na sala deles, menos ela, me aproximei dela e a beijei.
—até mais tarde linda.
—até mais tarde amor.—ela diz, eu a beijei de novo, sara colocou minhas duas mãos em sua cintura, elas estavam em seu cabelo, quando nos soltamos dei um último selinho e entrei na sala, e logo o professor miguel entrou na sala também e começou a aula de sociologia e ele ia falar de movimentos políticos.
—Bom, desde o debate com o 2°, eu percebi que vocês e eles têm uma relação bem complexa...então eu vou propor outro debate.
—Ah não professor, outro debate com eles não.—Valéria reclamou.
—Sim, outro debate com eles sim, mas agora vai ser misto...eu descobri os posicionamentos políticos de todos lá e vamos ter um debate junto..
—E o pessoal que é de centro?.—Mario perguntou.
—Nem aqui nem no 2° tem alguém que seja só de centro...lá no 2° tem a Mari que é centro direita, e só, de resto todo mundo ou é esquerdista ou é diretista..mas lá no 2° a gente tem uma grande parcela de direitistas, tipo a Juliana, o Juan, o Pedro, o Lucas, a Lúcia...se bem que a Lúcia é mais liberal.
—Ai professor, essa menina precisa de um manifesto comunista.—Luís disse.—Ela é da pesada.
Eu e Akemi seguramos o riso, e na hora que a aula de geografia começou, eu senti vontade de morrer, mas me mantive acordado.
Sara Pov's
fomos para o intervalo, lúcia e gabriel foram comprar comida e eu fiquei sentada no pátio.
—Onde o gostoso do seu primo foi?.—Luís me perguntou.
—Comprar comida, com a Lúcia.
—E você ficou aqui? Certo, eu sempre mando meus escravos irem...Falando nisso, olha ali eles vindo, nossa eu sempre acho engraçado o fato do Tomás ser tão baixo que a Akemi é quase mais alta que ele.—Luís diz e eu rio.
—Nossa seu arrombado, não tinha a bala que você come, então a gente vai usar o dinheiro pra comprar droga.—Akemi diz.
—Vocês são tão bonitinhos pra usar usar droga..O máximo que já fizeram foi...tomar refrigerante com vodka.—Luís diz.
—Não bebo refrigerante, isso engorda.—Tomás diz.
—Olha a Ju vindo ai.—Luís diz.
—Sara ficou sabendo que vamos ter outro debate com o 3°? Mas agora é misto...o João literalmente separou a gente por posicionamento político.—Ju me disse, ela estava meio brava.
—Eu tô vendo que esse ano só passo em sociologia nas provas teóricas.—Digo.—Eu odeio debate.
—Claro, você é frouxa pra falar...enfim, o que vamos fazer?
—Você eu não sei, eu vou fingir que não é comigo e vou faltar da escola no dia.
—Nossa, por que você se rende fácil assim?
—Porquê quando tem alguma coisa muito difícil pra mim, eu não vou.
—Fazer o que né? Precisa de umas boas palmadas...Enfim, onde o Gabriel e a Lúcia estão?
—Disseram que iam comprar comida, mas eu sei lá onde estão...Devem estar brigando, pra variar.
—Certo, vou procurar eles...e a Thayná...Ela também sumiu.
—Vê se ela não ta com a Vi, elas andam juntas.—Luís diz e Juliana saiu.—Ai gente odeio minha irmã, ela tem essa mania besta de virar amiga das meninas que eu namorei.
—Você só namorou a Thay.—Akemi diz.
—Sara, a gente trouxe fruta pra você.—Gabriel e Lúcia chegaram com os lanches deles e uvas e morangos gelados pra mim.—E água de coco também, a gente ia comprar só as frutas, mas ai era, compre dois refris e ganhe uma água de coco.
—Ah...obrigada.—Digo pegando.
—Nossa mano, será que hoje chove?.—Luisinho perguntou olhando pro céu, estava bem escuro.
—Na verdade eu acho que não, olha que sol lindo.—Ironizei.
—Acho que vai chover antes da saída, o que é um caralho, meu pai não vai me buscar.—Akemi disse.—Velho filho da puta.
—Meu Deus, por que você odeia tanto seu pai?.—Gabriel perguntou.
—Longa história...Nossa Basch, essa bala que a gente comprou é horrível.—Ela diz cuspindo a bala no lixo.
—Chegou quem não devia.—Luís diz revirando o olho.
—Cala a boca Luísinho, a Isa veio falar com o irmão dela.—Vitória fala.
—Você tem dinheiro pra me emprestar?
—Nossa, acha que eu sou banco, tenho cartão, serve?
—Passa.—Ela diz e ele entrega.—A senha?
—Meu aniversário.—Isa ficou esperando ele passar a senha, e ele percebeu.—Não sabe?
—Eu vou lembrar.—Ela diz pegando o cartão e saindo.
—Nossa, falando nisso, quando é seu aniversário?.—Luísinho perguntou.
—Dia 17...de fevereiro.—Ele diz.
—Ah...eu sempre achei que era dia 21.—Luís diz.
—Esse é meu aniversário hebraico...na verdade é confuso de explicar.
—Nossa mano, mas irmão não saber aniversário de irmão é foda.—Lúcia diz e bebeu refrigerante.
—É que lá em casa a gente só comemora o dela...eu sempre odiei então.
—Todo mundo esquece do meu, último dia do ano.—Akemi reclama.
—Minha mãe faz aniversário dia 31 de dezembro também, ela odeia porquê os amigos dela sempre viajam.—Lúcia diz.
—Voltei, a Thayná tá se pegando com o Vinicius em um canto ai da escola.—Juliana apareceu.—Que ódio, ano passado mal peguei o Enzo.
—Mas você não tava pegando o Basch ano passado?.—Luís perguntou.
—Sim, ele e o Enzo.—Juliana diz.—E outra, beijo e sexo não é pedido de namoro.
—Tão vendo? Eu penso exatamente assim.—Akemi diz.
—E também o Enzo sempre era mais radical...Uma vez a gente tava se pegando atrás da escola eai um professor chegou e ele me soltou tão rápido que até torceu o pé.
—Por isso que eu não pego homem, tudo burro e lerdo.—Lúcia diz.
o resto do intervalo, juliana falou do enzo, e quando o sinal tocou, subimos, eu e tomás nem nos falamos, parecia que ele não queria nem falar comigo.