抖阴社区

chapitre XV

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Sara Pov's
no outro dia, fui andando para a escola e quase me atrasei, Gabriel andava muito devagar.
Bom dia Lucinha.
—Nossa, chegaram cedo.
—Eu quase me atrasei, o Gabriel anda devagar.
—Ontem eu e Akemi nos atrasamos, paramos numa padaria..falando nisso, hoje temos um debate de política com o 3°.
—Quem vamos defender?
—Oi gente, estou muito feliz hoje.—O pessoal do 3° chegou.
Pela cara do Luís, provavelmente vamos defender o capitalismo.—Digo.
Sim, mas eai o que deu com o sobrinho do padre?
—Eu acho que ele quer me matar.
—O sobrinho ou o padre?
—Os dois.
—E agora acabou a história do padre?
—Sim.
—Que pena, estava adorando isso tudo..Me desculpa, mas eu fiquei rindo por uma meia hora dessa história de padre.
—Não liga, o Luís é meio burro...—Akemi diz.
Meio burro?.—Tomás pergunta e Luís mostra o dedo do meio.
Cala a boca capitalista, hoje nós vamos te botar pra mamar...Vai defender o socialismo...Mas cala a boca, como você tá com essa história de não virar mais sobrinha do padre?.—Luís perguntou e fez carinho no meu cabelo.
Bem...Por quê?
—Você tem um inimigo agora.
—O Theo não é inimigo.
—Mas amigo ele não é.
Ele é esquisito.
—Pelo menos ela não é idiota igual o Tomás...Ganhei a aposta Gabriel.
—Que aposta?.—Tomás perguntou.
Eu apostei que era mais fácil a Sara te tornar alguém melhor do que você tornar ela uma pessoa ruim.
—E eu e o Lou apostamos que você não teria coragem de pedir a Sara em namoro, e a Luci e o Gabs disseram que você teria...e ai a gente disse que você não tem coragem por ser judeu..
—Eu fui na casa dela ontem e a mãe dela disse que isso não é um problema.—Ele diz.
Por isso que você não vai mais virar sobrinha do padre? Que triste, trocou o sobrinho do padre por um judeu...O seu pai sabe que você está fugindo das obrigações Tomás?
—Ele que me levou lá.
—Entendo...fala a verdade, ele foi mesmo lá?
—Foi.
—E ele te pediu em namoro?
Não...Por quê?
—É Akemi, nós vamos ganhar dinheiro.—Luís diz e riu.
Por que vocês ficam apostando no meu nome ein?
—Porquê você é um judeu liberal medroso...E a gente acha que é engraçado, você briga com todo mundo mas não sabe declarar seus sentimentos.
—É mais fácil arrebentar alguém do que falar de sentimentos...eu não sou bom com afeto.
—Ai gente, falando de liberal, vai ter alguma outra prova?.—Gabriel pergunta.
Só o debate, era pra você estudar bem.—Lúcia explica.—Eu já tenho meus argumentos prontos, mesmo eu não gostando de falar muito....sou mais motivacional.
—Eu nem sei o que eu vou falar no debate, como se defende capitalismo.—Meu primo diz triste.
Ai, eu vou te ensinar umas formas, eai vou te refutar.—Luís diz e riu.
Você sabe falar de capitalismo falhar sem citar a crise de 29?.—Tomás pergunta.
Sei..mas confiem, eu sei o que faço.
—Eu tenho bons argumentos contra o comunismo.—Lúcia diz mexendo no cabelo.
Se você falar da União Soviética é só uma nas suas ideias.—Meu primo diz e Luís riu.
Eu não sei mais o que falar, vou falar do quê? da fome? das multinacionais?.—Lúcia diz.
É pra você defender o capitalismo amor, não criticar.—Akemi diz.
Amor? Que lindas.—Luís diz.
Somos amigas ué, vocês não chamam os amigos de vocês de amor?.—Lúcia perguntou.
Não, eu chamo o Tomás de judeu, e o Gabriel eu chamo de cunhado do sobrinho do padre.—Luís diz.
Como assim?
—Ele não tava sabendo dessa história de padre.—Digo e Luís riu.
É verdade, agora eu quero saber, o que ele tem com o sobrinho do padre?.—Akemi perguntou.
Não vai me falar que aquele estranho gosta da minha irmã.
—Gosta...
O sinal tocou, as aulas do debate iam começar, o professor de sociologia e o professor de matemática chegaram e nos levaram para o auditório, ficamos divididos, do lado direito da sala estava minha sala, defendendo o capitalismo, e do lado esquerdo da sala estava o 3° ano, defendendo o comunismo.
Tomás Pov's
Chegou uma hora que o debate virou entre o Luís e a Juliana, eu e a Akemi estávamos apenas prendendo o riso.
Vamos levantar uma pauta importante...meus capitalistazinhos, o que acham da frase "Os aeroportos estão virando rodoviárias"?...E eu vou escolher alguém porquê só a Ju está falando...Vamos ver, Sara e Gabriel, vocês dois.
—É pra defender?.—Gabriel perguntou e o professor concordou.—Ai professor, se eu começar a chorar aqui vai ser argumento?
—Não vai, me justifiquem...qual é o ponto positivo desta frase?
—Nenhum.—Gabriel diz.
Essa frase remete à uma ideia de, o que uma pessoa com poucas condições financeiras vai fazer no exterior? Por exemplo, na Europa é mais simples isso por causa dos trens, mas aqui na América os serviços ferroviários são péssimos, então para chegamos no México por exemplo, e na Europa é possível alguém sair de Londres e ir para Viena de trem...essa frase só precisa ser bem interpretada.—Sara diz.
Quem vê até pensa que você é assim.—O professor de sociologia riu.—Mas muito bem, agora do 3° ano...deixa eu decidir quem eu quero que refute eles...Ludmila e Akemi...vocês duas, estão quietas.
—Ah professor, manda o Tomás no meu lugar, você me prometeu que ia deixar eu refutar a Lúcia, já que ela é liberal.—Akemi diz.
Claro, Ludmila e Tomás, como vocês rebatem isso?
—Claro, certo, a explicação da Sara me pareceu muito uma forma mais carinhosa de explicar o holocausto por exemplo, não te chamando de nazista, mas a sua colocação, foi uma forma amenizada de dizer "Pobres devem ficar no seu lugar que é dentro do seu país natal e morrer ali...eu entendi isso.
—Sara? Quer se defender?
—A sua interpretação está errada, eu perguntei o que alguém sem dinheiro faz fora do país?
—As vezes a pessoa tem a viagem bancada, simples...nunca viu Titanic?.—Pergunto.
A probabilidade daquilo de aposta dar certo é 1 em 1 milhão...não faz sentido usar isso como argumento.
—Foi uma forma de tentar te explicar, mas de toda forma...seu argumento está totalmente errado, a questão é por que a frase está certa...e o argumento que você deu, simplesmente prova que para o capitalismo dar certo, ele precisa estar em países desenvolvidos, e outro ponto, trens são acessíveis e na Europa tudo é mais simples e a diferença do dinheiro polonês pro dinheiro inglês é de 18 centavos, entendeu onde você errou?
—É...entendi.
—Sara quer pontuar mais algo?
—Eu não, vou ficar quieta.
—Meu garoto, leu o livro que eu indiquei.—Luís disse feliz.
Ótimo, agora Akemi e Lúcia, já que vocês duas estavam enchendo meu saco que queriam debater juntas...Lúcia me explique porquê o posicionamento da Sara está certo.
—A Sara é minha amiga professor e tudo que ela falar eu concordo, e ela abordou o ponto da maneira correta...E eu sei a fonte da Sara, e é muito confiável.
—Akemi?
—Como a Lud disse...essa foi uma forma de justificar um preconceito enraizado, essa frase remete nojo, e como o Tomás disse, na Europa tudo é mais simples e assim provamos que o capitalismo falhou, falha e falhará.
—Fim de debate?
—Professor, a gente tinha combinado que eu ia falar isso.—Luís diz.
A gente perdeu né? Ai professor porquê o senhor colocou a Sara que se intimida fácil pra debater com o Tomás e com a Ludmila?
—Porquê eu sabia que a Sara iria falar o mesmo que você falou, mas de uma forma mais gentil e o Tomás e a Ludmila não teriam dó de expor os pontos, o Ryan teria...Enfim, posso finalizar o debate?
—Ah professor, a gente vai perder?.—Juliana disse triste.
Vocês tem 1 minuto pra reverter esse cenário.
—O comunismo também, ele precisa estar em um ambiente bom, se não ele falha.—Thayná falou.
—Fala um exemplo Thay.
—Não têm exemplos porquê o comunismo nunca implantado no mundo.—Ela diz e eu percebi que ela estava olhando para o Lou.
Thayná você literalmente disse a gente se rende.—Sara e Gabs falam.
Pois é, os comunistas venceram.
—As lendas nunca erram né.—Luís diz feliz.
Eu não acredito que perdemos.—Lúcia diz.
Ai, e ai o que acharam?.—Luís nos puxou até eles.
Eu odiei, toma.—Lúcia diz entregando dinheiro para Luís.
Ganhei dela na aposta...Sabia que íamos ganhar.
—Claro que vocês iam, a Sara e o Gabriel estavam perdidos.
—Eu não defendo racista.
—O meu pai vive falando isso, eu só repeti as falas dele.
—Fiquem tranquilos, ninguém ganha sempre.—Akemi diz e sorri.
Nossa, vou quebrar vocês três e a Thayná.—Juliana diz.—Falaram asneira para perdermos né?
—Pode ter certeza que eu não defendo racista.—Gabriel diz.
Eu não queria ter perdido...Tinha bons argumentos...A pergunta que o professor fez pra Sara, eu saberia rebater tudo o que falaram.—Lúcia falou.
É, até porquê o ponto da Sara estava certo.—Digo.
Então por que você rebateu e ainda por cima ficou intimidando ela?
—Rebati porquê não aceito perder e porquê o Luís ia me matar, e é legal intimidar a Sara, ela fica fofa.
—Ai meu Deus, agora vou ir matar a Thayná, vou colocar veneno na comida dela...Vocês três são os próximos.—Ela diz saindo.
Vamos, a gente precisa ler o Manifesto juntinhos Lulu.—Luís diz, Sara e Thomaz riem e Lúcia revira os olhos, fomos comprar comida e ficar no pátio.
Ai gente, eu to tão feliz de ter vencido.
—Sabemos, você é besta.—Digo.
Será que vou ser um bom advogado?
—Vai, você conseguiu deixar a Ju irritada.—Gabs disse.
—Eu tava ficando irritado ouvindo você falar Lou.—Digo.
O professor devia dar uma segunda chance.—Lúcia diz.
Só aceito se a gente defender o comunismo, não vou falar de capitalismo não.—Gabs disse.
Ai nós vamos ser os capitalistas, não dificultem.—Akemi disse triste.
Ai minha irmã tá vindo...Finjam ser civilizados.—Luís diz quando uma menina ruiva estava vindo, e do lado dela estava a minha irmã.
Oh Luisinho, por que a Thayná está chorando no banheiro?.—A menina perguntou.
Eu sei lá, nem falo com ela.
—Ela estava chorando toda triste...Eu até fiquei triste por ela.
—A Thayna deve estar doente.—Ele diz e sorri.—Deixa ela, ela é boba.
—E a Ju também estava triste.—Minha irmã falou.
Como você conhece ela doida?
—Ela descobriu que você é meu irmão e veio falar de você pra mim, e ai viramos amigas..Ela me contou tudo, fiquei tão feliz.
—Filha da puta...Gente, como eu faço pra morrer rápido?
—Provavelmente a Ju vai te matar e tentar matar a Lud.—Lúcia diz abrindo uma bala.—Só o jeito que ela ficou olhando pra Lud me deu medo...Mas a Lud não deixou pra trás também, que mulher bonita.
—Verdade, a Lud é bem linda.—Minha irmã diz.
E chata, que menina chata e burra.—Luís diz.
Eu to com uma paquera enorme na Lud...Eu preciso de uma paquera da nossa sala...só tem gente bonita no 3°.
—Vou mandar a Tati descobrir o motivo da Thay e da Ju estarem chorando.—Gabs diz se levantando.—E aproveito e conto essa história de sobrinho do padre...porquê eu não esqueci isso.—Ele diz saindo.
Por que vocês não vão lá ver o que elas têm?.—A irmã do Luís perguntou.
Porque a Thayná me odeia, e a Juliana vai matar o Tomás e esquartejar ele.—Luís diz.
Ah, mas vocês deram motivos também...Por isso que eu evito homens.—Minha irmã disse.—Claro e eu tenho 12 anos.
—Sara, quantos anos a minha cunhada, quero dizer a sua prima tem?
—15...Como assim sua cunhada? Tá interessado no feio do meu primo?
—Ele é gentil, bonito e beija bem...Igual sua irmã.
—Claro..Quer conhecer minha prima também?
—Só se for pra falar que eu pego o irmão dela.
—Luisinho, cadê os modos?
—Relaxa Vitória, aqui o pessoal não tem preconceito, mas enfim, não conta pra sua irmã que você sabe que eu já fiquei com ela tabom? Eu nem tinha conhecido a Thay ainda.
—Voltei, a Tati disse que foi por causa do debate e a Ju gritou com a Thay.—Gabriel chegou.
—Ata, achei que era por causa do meu irmão...—A irmã do Luís disse.—E a Isa achou que era por causa do irmão dela.
—Fica tranquila Isa, seu irmão é um amor de pessoa, todo mundo adora ele.—Akemi diz.
É mentira que eu sei, ele é insuportável.—Isa diz.
Eu tomo remédio pra crise de raiva...É setralina e outro tarjativo.
—Nós vamos voltar pra biblioteca, temos que estudar pra prova de história e nós somos péssimas nisso.
—Nossa irmã do Luisinho, ele não te ensina?.—Lúcia diz.
O Luisinho odeia me ajudar a estudar...Até pedi pro meu pai pagar um professor particular para mim, e a Isa pediu pro pai dela.
—A gente do 2° está ensinando as pessoas.—Gabriel diz.
Ensinam até matemática?
—Matemática e ciências é a Sara, ela tem mais facilidade que eu, mas a gente ensina de tudo.
—Quanto vocês cobram?
—Nada, é só você agendar um dia que a gente vai na sua casa.
—Pede domingo de manhã.—Sara falou.
Sim, só podemos de domingo de manhã, e a Tati também.
—Claro, a gente vai ver quando temos provas e avisamos vocês..agora vamos indo, tchau gente.—Elas dizem saindo.
Irmãs bonitas ein.—Lúcia diz.—E desde quando vocês ensinam as pessoas?
—Faz um tempo já, a gente adora ajudar as pessoas.—Gabriel disse e sorriu.—Por que você não entra nisso Lúcia?
—Não socializo bem.
—Eu também não, tinha gente que achava que eu não falava.
—Olha só, se vocês forem ensinar minha irmã...por favor não contem pra ela do que deu com a Thay.—Luís disse.
Tá com medo da sua irmã falar que você traiu a Thay?.—Perguntei.
Não, eu só não quero que as pessoas pensem que eu sou um otário...e você, não tem medo agora que a Ju e sua irmã são amigas?
—Nem ligo.
—Mas o que deu entre você e a Ju?.—Lúcia perguntou.
A gente ficava as vezes, mas paramos.
—Ele parou de ficar com a Ju pra ficar com a Sara.—Gabriel diz e riu.—E quando o Luís contou tudo pra mim que a Sara tinha descoberto, eu e a Sabrina demos tanta risada..Mas a gente prometeu que se a Sara passar em medicina a gente para de rir dela.
—Mas eu nem quero ser médica.
—O teste vocacional no 9° ano deu medicina e ainda por cima neurologia porquê você é detalhista...
O sinal tocou na hora que o Luís ia reclamar e foi engraçada a cara dele, fomos para o nosso andar.
Boa aula linda.
—Pra você também.—Dou um beijinho rápido em Sara, e ela entra na sala.
Quem era essa?.—Ouvi a voz da minha irmã.
Meu Deus Isabela que susto.
—Quem era?
—A Sara...
—E o que ela é sua?
—Eu não sei, só sei que ela é minha.
—Ah...vim te pedir 5 pesos.
—Pra quê?
—Pra você é o meu irmão mais velho e eu preciso de 5 pesos.
—Fala o motivo burra.
—Comprar doce na sala.—Ela diz e eu abro a carteira.
Só tenho cartão.
—Não sabe de ninguém que tenha dinheiro?
—Não.
—Ah...que pena, queria um docinho...vou pra sala.
—Vai lá tonta.—Digo e rio.
Isa vai para sua sala e eu para a minha, tivemos aula de história e depois educação física, a professora dividiu a gente pra jogar futebol, e até nisso eu era bom.
Bom jogo time.—Pedro disse quando fomos nos trocar para ir embora.
Nossa...eu to tão cansado.—Luís diz terminando de se trocar.
Você jogou bem.—Digo.
Isso foi elogio?
—Sim...Ai vamos logo.—Ele diz levantando.
Subimos para pegar nossos materiais na sala, e Akemi estava nos esperando.
Nossa, odeio esperar vocês dois.—Ela diz.
Você ama a gente.—Lou diz.
Odeio vocês dois.
—Também te odiamos.—Digo e a gente se abraça.
Opa.—Gabriel e Sara batem na porta.—Akemi, sua namorada Lúcia mandou a gente te perguntar se você vai fazer algo de tarde.
—Eu odeio vocês, não era pra falar assim.
—Akemi, você quer sair com a Lúcia a tarde?
—Pode ser...por quê?
—Nunca mais desabafo com vocês dois.
—Reclama menos e agradece mais, a gente tá só te ajudando.—Sara diz e Gabs riu.
Nossa, vocês dois tão com falta de sexo, isso sim.
—Mas ainda nem passou da hora do almoço.—Sara diz e Lúcia olha brava para ela.
Que horas a Lúcia quer sair comigo?.—Akemi perguntou.
As 15h na praia.—Sara disse.
Claro, 15h na praia eu encontro a Lúcia lá...vai só ela ou mais alguém?
—Só ela, tipo um encontro romântico.
—Avisa ela que eu vou estar lá, então já vou pra casa me trocar para encontrar a Lúcia.—Ela diz saindo e sorrindo.
Eu juro que mato vocês, com que cara vou olhar pra ela? Eu sou péssima pra falar dos meus sentimentos..
—Claro Lúcia, nós dois também somos, então vai logo se arrumar.—Gabriel empurra ela.—Ai, juntamos um casal.
—Tão brincando de cupido é?.—Lou perguntou.
Sim, a gente te junta com a pessoa que você gosta, é só você falar quem é eai a gente faz a mágica.
—Quero que me juntem com o cunhado do sobrinho do padre Antônio.
—Reveja seu gosto pra homem, que é péssimo.—Sara disse e riu.—Você vai fazer algo amanha a tarde?
—Nadinha, to livre.
—Ótimo, encontra ele na praia, já ajudei bastante gente hoje, vou pra casa.
—Eu também tenho que ir, se eu me atrasar pro curso, meu pai me mata..—Digo.—Tchau Lou, estuda que amanhã tem prova de quimica...tchau Gabs, tchau princesa.—Digo e dou um beijo em Sara.—Até amanhã, me avisa quando chegar em casa.
—Claro, até.—Ela diz e me deu outro beijo.
Desci as escadas correndo, quando cheguei na entrada, minha irmã estava me esperando.
Demorou hein.
—Estava meio ocupado.
Entramos no carro, nossa mãe conversou com a gente e fomos para casa, quando chegamos lá, fui para o meu quarto, tomei banho e coloquei a roupa que usaria pro curso e desci para almoçar.
Nossa, por que vocês estão tão quietos?.—Meu pai perguntou enquanto almoçavamos.
Pai...você pode pagar umas pessoas pra me darem aula?
—De reforço?
—Sim..A Vi também vai fazer.
—E quem são essas pessoas?
—Amigos da Ju.
—A Sara e o primo dela.—Digo.
Ah, a filha do Miguel? Nossa, sem problemas ela é uma menina de ouro.
—De onde você conhece tanta gente ein?
—Liga pra ela agora.—Meu pai disse, e a minha irmã fez.
Sara Pov's
Anda logo seu nojento.
—Odeio física.
—Telefone pra você filha.—Minha mãe diz abrindo a porta e eu atendo.
Alô?
—Oi...é a Sara, da escola, filha do Miguel?
—Eu mesma, quem é?
—A Isa, a irmã do Tomás.
—Ah, sei..
—Meu pai disse pra eu fechar contigo...e perguntou se você pode trazer seu pai aqui também.
—Ah...posso ver um dia com ele.
—E a minha mãe quer saber se amanhã você pode vir aqui em casa...de tarde...sem o seu pai.
—Posso...por quê?
—Porquê amanhã meu irmão não vai ao curso, eai minha mãe quer te conhecer.
—Tudo bem...eu vou
—Certo, então até logo.
Desliguei o telefone, eu e meu primo voltamos a estudar, dia longo.

P.S. Je T'AimeOnde histórias criam vida. Descubra agora