Comentem e votem por favor, quero muito saber o que estão achando
Dimitri
Os cabelos espalhados sobre o travesseiro, a expressão tranquila, eu me aproximei, toquei lentamente seu rosto, a pele era macia, o cheiro era bom.
Cheirava a morango, eu sentia a eletridade, passando pela corrente sanguínea.O machucado sobre o lábio, eu senti meu peito doer, eu me repreendi mentalmente pelo meu ato, Julia me desafiava, era diferente.
"- Você é o culpado, você matou a sua família."
Ela tinha razão, suas palavras eram como um lembrete, ao qual nunca me deixariam esquecer, todos os meus erros.
Eu não conseguia me controlar, não perto da mesma.Instável, era a palavra ao qual a descrevia.
Desde a nossa noite de núpcia, a mesma me tratava com frieza. Me deixava de escanteio, me ignorava, me deixava para fora de sua vida.Instável. Essa palavra ecoava na minha mente enquanto eu observava Julia, deitada na cama. Mesmo em repouso, ela parecia carregar o peso de um mundo que eu não podia alcançar. Talvez porque eu fosse o próprio peso.
Era verdade. Eu havia destruído tudo que me cercava. Minha família. Minha sanidade. Agora, meu casamento. Julia era a prova viva disso. Cada olhar frio dela, cada palavra afiada, era um reflexo do caos que eu mesmo criei.
Aproximei-me um pouco mais. Havia algo de hipnótico nela, mesmo na sua dor. Era como um abismo que me chamava para pular.
– Julia... – murmurei, mas minha voz saiu trêmula.
Pensou em como falaria como a mesma, um pedido de desculpas.
Se levantou ignorando o ato, certamente levaria um "não", ou alguma parada como resposta.As palavras que eu queria dizer ficaram presas, transformando-se em um silêncio insuportável. Ela virou de costas para mim, como quem dá as costas a um fantasma.
No fundo, eu sabia. Ela estava certa. E talvez... eu realmente fosse o monstro que ela enxergava.
Eu a deixei ali, e sai para longe. O galpão aonde havíamos nos visto pela primeira vez.
Não era um homem convencional, ao invés de terapias, ou conversas como qualquer ser normal. Eu preferia descontar as frustrações e ações mas intensas.Obsersei atentamente o mapa, alguns pontos novos, onde seriam entreguem algumas mercadorias. Os novos homens observavam os mapeamentos marcados, Vicent havia me permito escolher um dos melhores soldados de sua parte, Jonas era um dos homens.
Ele não era um refém, era um aliado.
- Dom- Um dos homens entrou, estava pálido e tremia dos pés a cabeça.
Eu o reconheci de imediato, um dos homens ao qual destinara para a segurança de Júlia.
- O que aconteceu?
- A senhora Vladimir- Sussurrou.
- Fale logo, poha- Bati as mãos sobre a mesa.
- Ela saiu e...
- Saiu?- Me levantei- Com quem?
- Uma moto- Balançou a cabeça- Eu não tive culpa, senhor...
- Onde ela está?- Se aproximei lentamente- Se algo acontecer com ela..- Ameaçei.
- Está com um grupo de pessoas, na balada- Prendeu a respiração.
Minha resposta? Um belo golpe, um belo soco.
Eu saí, sendo seguido por Jonas.
Ele se sentou ao meu lado no carro, ele não iria pedir minha opinião.Vinte minutos depois, estava em frente ao local. Os homens já me conheciam, me ofereceu acesso, assim que aproximei.
O local tocava música alta, eu me coloquei em meio aos adolescentes.
Até a encontrar, estava no centro.
Um homem próximo a ela, estavam próximos, eles se olharam.
Eu fixei meu olhar sobre eles, sentia a veia pulsar, minhas mãos soavam.

VOC? EST? LENDO
A VINGAN?A DE DOM
Mystery / ThrillerDimitri Petrov um dos principais líderes da máfia Rússia, foi criado para matar, governar. Aos trinta anos ele conheceu a dor de perder as pessoas ao qual amava, pelo acaso do destino ele se viu sozinho. Ele busca resposta, a solid?o n?o é um bom al...