Oii leitores, sejam bem-vindos a mais um capítulo! 🤗
Espero que gostem! 😉
---------------------------------------------------------•°• Rubén •°•
Entro no carro sem olhar para trás, coloco o cinto de segurança e observo aquela garota dar pulinhos de alegria. Eu devia aquilo a ela depois de todos os problemas que trouxe para sua vida.
-- Quem é ela? -- Tyler perguntou olhando para mim, enquanto ligava o carro.
-- A minha salvação. -- balbucio enquanto ele começa a dirigir.
-- A Daphne não irá gostar nem um pouco de saber que você não fez sua parte do plano.
Respirei fundo e contei de 1 a 10 em pensamento, tentando não surtar mais uma vez por conta das coisas que Daphne me põe a fazer.
-- Não precisa se preocupar Tyler, com a Daphne eu me resolvo.
-- Está bem, mas depois não venha reclamar da sua irmã para mim, filho.
Assenti colocando os meus fones e fechei meus olhos querendo sentir de todas as formas a música que tocava. A sincronia da melodia se juntava às batidas do meu coração. Eu gostava quando isso acontecia, pois me tranquilizava quando estava prestes a entrar em uma discussão com a minha irmã. Irmã, isso até soa como uma verdade.
-- Ela não é minha irmã, e você não é meu pai.
-- Ela é a irmã que pude dar a você. Posso até não ser o seu pai biológico, mas sou o único pai que você teve em toda sua vida. -- ele respondeu a me encarar pelo retrovisor -- Agora pare com essa crise existencial e concentre-se no que irá fazer quando chegarmos, Rubén.
Levantei meu olhar para encarar o nó de oito tatuado no meu antebraço. Força, é isso que significa e ser forte é o que eu mais preciso.
*
Encaro a enorme parede de vidro na sala. É estranho observar que a vida continua mesmo com tantas coisas acontecendo dentro de uma única casa.
Pego as folhas deixadas sobre a mesa de centro, são as poucas folhas da ficha da Maya que fiz para Daphne alguns meses atrás, se eu pudesse voltar no tempo nunca teria feito nada disso. Aperto as folhas contra o meu peito as amassando e ao olha-las mais uma vez as rasgo em vários pedaços e as jogo na lixeira. Bebo um gole do whisky de Tyler e despejo um pouco dentro da lixeira, acendo um fósforo e o jogo na lada de metal, destruindo qualquer resquício que houver a respeito dela que a Daphne se importe tanto em saber.
Daphne já fez besteira demais, mas mandar alguém jogar uma faca na Maya foi demais até mesmo para mim. Talvez todos esses anos de convivência tenham afetado até mesmo a mim, às vezes, me pergunto porque fui tão babaca com a garota que simplesmente enxergou algo dentro de mim que nem eu mesmo sabia que existia ou eu sabia, mas tentava esconder.
Maya me lembra ela, minha mãe. É estranho, mas gosto dessa semelhança e não menti quando disse que aquela garota seria a minha salvação.
-- Você enlouqueceu?! -- Daphne esbraveja ao entrar na sala e encarar a lixeira pegando fogo com todas as informações de Maya dentro dela. -- Rubén, você é louco!
-- Engraçado, a única louca que vejo aqui é você, irmãzinha.
-- Idiota, psicopata, imbecil. Eu te odeio, garoto!
Sorri ignorando todas as suas tentativas de me fazer sentir ofendido com suas palavras.
-- Alguém precisa parar você, Daphne. E se o seu pai não põe juízo na sua cabeça, eu faço isso. Você está fora de controle. Sério isso Daphne, mandar alguém atirar uma faca contra uma garota que não tem nada haver nessa história?! Já não basta o que você fez com o Fábio?!

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Meu ?nico Amor (1) ?? (Em Revis?o)
RomanceUma viagem, uma amizade, uma can??o, uma dan?a, um amor. Tudo isso e muito mais, está entrela?ado em uma clássica comédia rom?ntica. Mas e se a sua vida virasse de cabe?a para baixo, o que você faria? ? Bem, isso aconteceu com a Maya, após o pai d...