De M?os Dadas Com A Desgra?a

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— Você é tão irritante, por que não faz seu pedido e acabou, fim. — Eu ia responder mais quando chegou enfrente minha casa, meu Ex bêbado está parado.

— oque houve? — pergunto ao ver ele se jogar em cima de mim.

— eu terminei com minha esposa, só por que eu gosto de você! — ele fala chorando, ok! Tinha como esse dia piorar, ele se ajoelha abraçando minhas pernas, eu dói um chute e ele cai, mais junto leva meu quadro que quebra ao se chocar com o chão.

— idiota! — grito ao ver ele saindo como se nada tivesse acontecido. — eu não posso nem morrer em paz. — falo limpando os cacos em cima do porta retrato, mais sem querer acabo me cortando.

— porra. — digo mais sinto a presença de alguém, e sabia bem quem era.

— Você disse que não queria ouvir sobre morte, você disse dessa vez não eu. — ele fala e passa seu dedo sobre meu corte sarando rapidamente.

— valeu. — digo e pego meu porta retrato e ia subindo em casa, mais tive uma ideia maluca.

Ele é a desgraça, então ele faz mal as pessoas, mais pra mim, ele é tão bom, será que é por causa da minha doença? Não sei o momento exato que tomei coragem pra dizer isso, mais me virei pra ele.

— vamos morar juntos. Eu e você? — digo pro mesmo que estava com um cigarro na boca, quando ele se deu conta sorrio de lado, que sorrindo lindo ele tinha, pena que não é humano.

Entro em casa junto com ele, infelizmente ele aceitou. Infelizmente ou felizmente, não tinha a resposta concreta ainda.

Começo a tomar banho e depois troco de roupa colocando um moletom largo e um short preto e pantufas, ao sair do banheiro uma outra imagem aparece.

— perai! Oque foi isso? — a minha casa estava pela metade, era metade minha e a outra parte era dele, mais como minha casa ficou enorme assim.

— era muito apertado. — ele diz simples lendo um livro super concentrado.

— certo. — falo saindo do banho, começo a fazer um macarrão pra mim e legumes, ao terminar me sento na minha mesa e começo a comer, sinto o olhar dele sobre mim e me viro.

— oque foi? — digo ainda mastigando.

— quer parar de fazer barulho, parece um Pato comendo, estou lendo. — ele fala e eu fecho os olhos de raiva, isso só pode ser brincadeira.

Continuo comendo e logo depois bato a tigela na mesa, abro uma coca e tomo respirando alto a cada gole.

— Ai pirralha! O único lugar que eu tenho paz é essa casa, será que pode parar de ser tão irritante. — ele fala tirando finalmente o olhar do livro.