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Honey é o garoto de programa mais requisitado da Rainbow House - a casa de prazeres mais cara de Seul.
Sua vida é cercada de luxos, além das muitas nuances envolvendo a família de elite e sua associa??o duvidosa com uma...
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Boa leitura!!
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🍷
Desde que me entendo por gente, gosto de provocações.
Assim como adoro a lascívia, em sua forma mais plena e concreta de se manifestar.
Gosto da sensação de me sentir no limite, seja do tesão ou da necessidade; gosto de queimar numa combustão lenta, a ponto de perder a noção de tempo ou espaço enquanto meu corpo vibra com as sensações.
É como se a lascívia e eu andássemos de mãos dadas, como melhores amigas inseparáveis. É, eu sou assim.
E claro que como prostituto, vivencio isto bem pouco. Mesmo trabalhando com sexo.
Por mais que meus clientes pagassem pelo prazer de me desfrutar, eu ainda não podia ser eu mesmo. Porque claro, o sexo satisfatório ficava totalmente para eles.
Era sempre as posições que eles escolhiam, na frequência que eles gostavam e só isso importava. O que para mim estava tudo bem, afinal era um trabalho, não necessariamente o meu parque de diversões.
Vez ou outra até aparecia um homem ou mulher dispostos a mergulhar comigo no vasto oceano do desejo latente por mais do que meramente sexo, e era bom. Além de bom, era delicioso; porém, sempre acabava.
Durava uma hora ou duas, no máximo.
Eu me acostumei com esta rotina, e nunca reclamava porque, apesar de tudo, era isso que eu escolhia todos os dias.
Ter a liberdade de me arrumar apenas para chamar atenção, desfilar na frente do espelho cada peça de seda que marcava meu corpo cheio de curvas, sabendo o que cada uma delas causava aos ocupantes do andar de baixo.
Eu escolhia a liberdade de transar, ainda que do jeito dos outros. Foda-se, era bom porque eu ganhava muito dinheiro por isso, além da satisfação de saber que pagariam para sempre até o dobro por mim.
Era o suficiente? Talvez não, mas bastava.
Era liberdade.
Ou nem tanto, já que até os pássaros mais livres caem em armadilhas ao seguirem com tanta gana onde suas asas os direcionam. No meu caso, a minha lascívia era o meu par de asas. E a minha armadilha era aquele canalha do pau grande.
Hakari.
Ele e aquele riso de canto naquela boca com piercing que eu desejava dia e noite sentir em volta das minhas bolas. Ah, desgraçado…
Foi sugando a pele do meu pescoço que ele me fez ter os pensamentos mais sórdidos, desde colocá-lo para mamar a fodê-lo algemado, porque claramente tudo indicava que ele gostava de mandar durante o sexo.