•Gustavo Smith•
𝐿𝑜𝑛𝑑𝑟𝑒𝑠, 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎-𝐹𝑒𝑖𝑟𝑎
Não tem como ele saber que eu estava precisando de dinheiro para pagar os caras, alguém deve ter contado e esse alguém deve ser >maya< ela é a única que sabe por que eu realmente confio nela, ou confiava já que ela contou logo pro professor que diz ser de "mafia" algo que duvido muito.
Eu não tenho escolha, e melhor eu ir me encontrar com ele no restaurante do que morrer na mão desses vendedores de droga. Mais antes tenho que conversa com maya, ela quebrou minha confiança que eu tinha nela.
Saído da sala e vou em direção a saiada onde meus amigos sempre esperam um ao outro.
- Karalho Gustavo, pra que essa demora porra. - Matheus estava irritado, e provavelmente por conta da demora.
Matheus e Maya era os que eu mais confiava.
- verdade, você é sempre o primeiro a sair gusta - maya me olha
- Eu e você - apontei para maya - iremos conversa SOZINHOS - grito para que os outros escutem.
- Eu fiz algo? - perguntou
- Fez.
Subo em minha moto esperando que maya suba atrás, eu e ela sempre voltamos juntos, ela more duas casas antes da minha então e sempre mais fácil.
♠️
- Se tem algo para falar, fale agora - diz ela, tirando o capacete preto e me entregando.
- Podemos entrar pelo menos? - perguntei, tentando suavizar a situação.
- Não deixarei você entrar na minha casa, já que está puto comigo - respondeu. - Fala.
Bufei, irritado com sua resposta.
- Contou pra alguém? - perguntei, direto ao ponto.
- Seja mais específico!
- Sobre eu estar precisando de DINHEIRO, PORRA!
- Não. E não venha gritar comigo na porta da minha casa, achando que tem algum direito sem nem ter provas. Isso é só uma conclusão da sua mente. - Ela falou sem demonstrar qualquer reação; Maya sempre teve controle sobre suas emoções. - Está perguntando por quê?
Não poderia contar pra ela sobre o professor.
- Nada, só arrumei um emprego rápido demais.
- Vai com a gente no Matheus? - perguntou enquanto eu me ajeitava na moto.
- Não posso - precisava encontrar o professor. - Tenho compromisso.
- Tá. - Ela diz e logo se vira, indo para casa.
Ligo a moto e dou partida.
♠️
Estou no restaurante há uns 20 minutos e nada desse professor.
- Perdão pela demora - ele diz, sentando-se no banco da frente. - Bom, vamos lá para o que interessa.
- Antes, só queria saber uma coisa - precisava ter certeza de que ele era da máfia. - Você realmente é da máfia? E se for, tem provas?
- Eu faço as perguntas e você responde. Entendeu? - perguntei, mantendo o olhar firme.
Fiquei em silêncio, esperando sua resposta.
- Entendeu, Gustavo?
- Entendi. - Nunca tive medo de outro homem, mas ele poderia me matar, e morrer agora definitivamente não estava nos meus planos.
- Ótimo - ele disse com um sorriso irônico. - Minha mulher e sua amiga, quero que as proteja 24 horas por dia.
Parei para pensar. Minha amiga e a mulher dele? Mais que... Maya Salvatore.
- Você namora a Maya? A Maya está namorando - perguntei, incrédulo.
- Ainda não. Porém, ela estando comigo, sabendo ou não, isso não fará diferença. Ela só será livre quando eu estiver morto ou ela mesma.
- Isso é forçado - falei, indignado. - Maya não pode ter um relacionamento sendo forçada.
- Você não tem que achar nada, Gustavo. Você está aqui para seguir minhas ordens e ajudar a matar o David.
- Além de querer forçar a Maya a ter um relacionamento com você, quer matar o pai dela? Tá maluco? - falei, sem acreditar no que estava ouvindo.
- E se eu não aceitar sua proposta? - perguntei, desafiador.
- Maya adorará receber sua cabeça em uma caixa de aniversário - ele respondeu, com um sorriso sádico.
Desgraçado.
- Beleza, aceito, contando que a Maya ficará em paz...
