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Samantha Clowther viveu a maior parte de sua inf?ncia trancafiada no Laboratório de Hawkins, submetida a experimentos cruéis que exploravam suas habilidades psíquicas. Um dia, durante um incidente caótico, ela conseguiu fugir, mas o pre?o d...
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Cap 6: Respostas
O céu era um vermelho profundo, tingido por nuvens negras que se contorciam como se estivessem vivas, pulsando como carne exposta. O ar era denso, impregnado com um cheiro metálico de sangue e morte. Nenhum vento soprava, nenhum som ecoava pelas ruas desertas, apenas um silêncio opressor que fazia sua pele arrepiar.
Então, um grito rasgou a calmaria.
Era uma voz masculina, carregada de pavor e urgência.
Seu coração disparou. Sem pensar, seus pés se moveram, correndo na direção do som. O chão abaixo dela estava rachado, como se um terremoto tivesse dilacerado a cidade. Com cada esquina que dobrava, o peso do medo crescia.
E então, ela o viu.
Steve Harrington estava no meio da rua desolada, seu corpo coberto de feridas abertas e hematomas escuros. Seu peito subia e descia de forma irregular, e ele parecia lutar para se manter de pé.
Mas seus olhos encontraram os dela.
— Samantha! — A voz dele veio urgente, quase desesperada.
Ela parou, seu corpo inteiro gelando ao ouvir seu nome sair da boca dele.
— Você... me conhece? Se lembra mesmo de mim? — perguntou hesitante, sentindo o terror se espalhar por sua espinha.
Steve engoliu seco, seu olhar tomado por uma mistura de medo e determinação.
— Você tem que sair daqui! — Ele deu um passo instável em sua direção, mas então parou, como se uma força invisível o impedisse. — Você não entende... precisa ir embora antes que seja tarde demais!
O coração de Samantha martelava no peito.
— O que está acontecendo?! Steve, por que você tá dizendo isso?!
Ele abriu a boca para responder, mas antes que qualquer palavra escapasse, um estalo horrendo ecoou pelo ar.
Samantha viu a sombra se erguer atrás dele. Uma criatura disforme, saída de seus piores pesadelos, com olhos brilhantes e garras negras como a própria noite.
— Steve! — Ela gritou, mas foi tarde demais.
A lança negra atravessou seu peito em um movimento brutal.
Os olhos dele se arregalaram. O sangue manchou sua camisa enquanto seu corpo tremia, seus joelhos cedendo lentamente até que ele desabou no chão.
O mundo girou ao redor de Samantha.
— Não... — Sua voz saiu fraca, quebrada, enquanto seus olhos ardiam.
Ela caiu de joelhos, as mãos tremendo, os pulmões lutando por ar.
E então, a sombra se moveu.
Uma voz profunda e reverberante emergiu da escuridão, gélida como a morte.