Oi leitores! Sejam bem-vindos a mais um capítulo! 🤗
Espero que gostem! 😉
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Me arrumando para a apresentação, percebo Gustavo me olhando com um sorrisinho estampado em seu rosto.
-- O que foi? -- pergunto ajeitando o meu cropped vermelho.
-- Por que o seu nariz tá verde?
-- Verde?! -- digo espantada, me olhei imediatamente no espelho e vendo que não tinha nada -- Seu tratante! -- o olhei séria e nós rimos.
Gustavo e eu ficamos mais próximos nesses últimos dias, já que ele e o Gabriel estão nos ajudando na redação de 3 páginas. Claro que Nina ainda estar indignada sobre a aposta, e sinceramente, com toda razão. Carolina não suporta nem mais olhar para cara do Gabriel, de vez em quando, ela dar uma patada nele "sem querer". E isso é bem engraçado.
Quem não gostou muito dessa nossa proximidade foi o Lucca. Ele ficou um pouco estranho, e principalmente quando me ver perto do Gustavo age de uma forma que não é comum. Eu não sei explicar, mas é como se ele nem suportasse a presença do mauricinho.
Dessa vez, fomos os primeiros a nos apresentar. Sem querer cantar vitória antes do tempo, mas já fazendo isso, nós fomos incríveis! Tenho certeza que fomos uns dos casais que passaram para a final.
Os passos que o Lucca fez durante a apresentação, foram bem elaborados. Nós ensaiamos muito durante essas duas semanas, e sem contar que a vovó costurou uns figurinos lindíssimos.
Depois que nos apresentamos, Flora e Juan entraram no palco. Eles estavam muito nervosos e infelizmente durante um passo complicado, ela escorregou. Eu espero que isso não atrapalhe, a ida deles para a final.
Logo depois, Chiara e Gustavo dançaram. Como sempre, tiraram notas bem altas. Chiara está um "poço de delicadeza", só que não. Durante esses últimos dias, ela ficou muito competitiva e os dois estão brigando com uma frequência maior. Tina me contou que a falta de conexão, entre um casal durante a dança pode atrapalhar bastante da decisão do júri.
O último casal a se apresentar foi a Giulia e o Samuel. E eles desmontaram toda a conexão, que a Tina havia comentado.
Infelizmente a dupla eliminada, foi a Flora e o Juan.
O próximo ritmo, é a coreografia de algum filme ou série. Será a grande final! O casal que ficar em 1° lugar vai competir em Mendonza, o que ficar em 2° irão de reservas caso alguma coisa aconteça, e quem ficar em 3° infelizmente serão eliminados.
E agora, quem serão os ganhadores? Essa minha ansiedade, vou ter que segura-la durante duas semanas.
*
-- Feliz aniversário Carolina! -- digo ao abraça-la.
-- Obrigada May! -- ela diz.
14 de Setembro. Guardei essa data a sete chaves na minha memória, para nunca esquece-la. Hoje Nina completa 18 anos, e combinamos de ir para um parque de diversões, com a Giulia e a Flora. Inclusive tivemos sorte, pois hoje não teve aula, por causa de uma reunião.
-- Você não imagina como foi que os meus pais me acordaram. -- ela diz subindo às escadas enquanto ria.
-- E como foi?
-- Eles colocaram uma caixa de som no máximo, tocando "Parabéns para você!" e isso as 08:00 hrs da manhã.
-- Típico de pais, o meu pai faz algo do tipo todo ano. -- digo rindo também.
-- Ah, ia me esquecendo. -- digo pegando uma sacolinha azul -- Eu espero que você goste! -- ela pega o presente e dar um grito eufórico ao abri-la.
-- Não acredito Maya! Como você conseguiu encontrar?! -- ela pergunta pegando o mangá favorito dela, e que também era o volume que faltava para completar a sua coleção. -- Você nem imagina, o quanto que eu procurei.
-- Não posso revelar as minhas fontes. -- digo sentando-me na cama -- Ainda bem que você gostou.
-- Gostei? Maya eu amei! Esse foi o melhor presente que ganhei! -- ela me abraçou novamente -- Muito obrigada, você é a melhor amiga do mundo inteiro!
-- De nada. -- digo sorrindo.
Nos arrumamos e ficamos a espera das meninas. Nina usou uma camisa branca e uma jaqueta preta, que combinou com o seu short de paitê. Já eu, vesti minha saia rosa com uma camisa de tricô creme, e calcei meu all star branco. Enquanto a Nina decidia se ia de bota ou tênis, as meninas chegaram e nos apressaram.
Entramos no carro e o pai da Giulia nos levou até o parque.
-- Tchau meninas, divirtam-se! Mais tarde venho buscá-las. -- ele disse ao chegarmos.
-- Tá certo. Tchau! -- dissemos em coro.
-- E aí meninas, em que brinquedo vamos primeiro? -- perguntou Flora empolgada.
-- Eu não sei, nunca estive em nenhum parque antes. -- respondi e elas olharam-me surpresas.
-- Sério?! -- perguntaram juntas, eu ri.
-- Sim. No máximo só fui em um carrossel, que tinha em um aniversário.
-- Então, vamos em todos! -- afirmou Nina.
Depois que fomos na roda gigante e em vários outros brinquedos. Sentamos em uma lanchonete, pedimos algo, e fizemos uma surpresa para a Nina. As meninas e eu compramos um bolo, e cantamos "parabéns" para ela. Em seguida, tiramos várias fotos, e voltamos a nos divertir nas atrações.
De todas, a única que eu detestei foi "A casa do terror". Tenho pavor, desse tipo coisa, nunca mais vou em um troço desses. #Traumatizei 😬.
Três horas se passaram, e o pai da Giulia veio nos buscar. Cheguei em casa, e meus pais estavam dormindo no sofá. Eles são tão fofos juntos!
Já a vovó e o Nick estavam concentrados assistindo a um filme.
Sem fazer barulho, fui diretamente para o meu quarto. Tomei um banho, vesti meu clássico pijama e coloquei as fotos que tiramos, no meu mural de fotografias, para guardar aquele dia incrível mais ainda na memória.
*
A semana passou voando, e o final de semana chegou com tudo. Meu pai, inventou de fazer um churrasco em família e eu convidei o Lucca para almoçar conosco.
-- May, se você continuar comendo desse jeito, não vai caber no vestido da apresentação. -- disse Lucca ao me ver repetir pela a 3° vez.
-- Não precisa se preocupar, a minha avó faz um ajuste!
-- Eita dona Marianna, boa sorte!
-- Porque vai precisar de 10 metros de tecido, para fazer um ajuste! -- debochou Nick.
Eu os olhei seriamente e joguei a minha pantufa no ombro do Nick, que acabou caindo da cadeira. Nós tivemos um ataque de riso e parecíamos três idiotas rindo de uma bobagem.
Meu pai nos olhou, com uma expressão de: "Eu não os conheço". E isso nos fez rir mais ainda.
-- Ai cansei, minha barriga está doendo! -- afirmou Lucca recuperando o ar.
-- Até as minhas lágrimas escorreram! -- digo respirando fundo.
-- Pega a sua pantufa! -- disse o Nick ao jogar a pantufa de volta para mim.
Depois que terminamos de almoçar. Nadamos um pouco na piscina e brincamos, como se ainda fôssemos crianças.
Nick foi jogar videogame com um amigo, já Lucca e eu nos deitamos em uma rede na área de casa, um em cada ponta. Ele começou a terminar uma tarefa da faculdade, e eu fiquei escolhendo a coreografia que vamos dançar na final.
Pesquisei muito. Eu queria uma dança fácil, mas ao mesmo tempo envolvente e cativante. Surgiram inúmeras opções, como a cena clássica do filme "Dirty Dancing", também a dança da Gabriela com o Troy em "High School Musical 3" e até mesmo alguma dança da franquia de filmes "Se Ela Dança, Eu Danço", mas nenhuma dessas opções conseguia me agradar. Algumas delas eram muito elaboradas e nós não tínhamos muito tempo para ensaiar. Porém, depois de muita pesquisa e de várias vídeos assistidos, eu encontrei a coreografia PERFEITA!
-- Lucca. O que você acha de "Perfect Harmony", a música de "Julie And The Phantons"? -- pergunto.
-- É uma ótima escolha! -- ele diz com o olhar fixo no notebook -- Os movimentos são leves, envolventes e fáceis de aprender. A música é boa, mas... -- ele fez uma pausa e olhou para mim.
-- Mas, o quê?
-- Sei lá, acho que deveríamos fazer algo diferente dessa vez.
-- Diferente como?
-- Tipo, a gente podia cantar a música, em vez de só dançar!
-- É uma boa ideia!
-- Então fechou, vai ser Perfect Harmony?
-- Sim! -- falei ainda mais animada.
Ainda naquela tarde, assistimos o clipe para ter ideia dos passos e também para aprendermos a música. Eu sou apaixonada pela a Julie e o Luke, eles são tão fofos. É uma pena que seja um romance meio que impossível, já que ele é um fantasma. Mas, não estou nem aí! Eu shippo mesmo. #Jukeforever 💕
Com a chegada da noite, Lucca foi embora.
Subi para o meu quarto, e fiquei observando as estrelas pela a varanda. Talvez, por coincidência, vi uma estrela cadente. Fazia anos que não via uma, então fechei os olhos e fiz um clássico desejo.
Eu desejo, que der tudo certo na competição!
*
-- My lady, você encontrou aquele início de texto que preparamos? -- Gustavo pergunta-me organizando a pilha de papéis, que estavam ao nosso redor.
-- Infelizmente não, acho que as perdi no colégio. -- digo fazendo uma carinha triste.
-- É uma pena, mas confia que vai dar certo.
Assenti, ainda um pouco preocupada.
Essa deplorável redação de 3 páginas tem que ser entregue amanhã, e eu ainda nem consegui terminar a primeira página. Nina conseguiu se livrar da insistência do Gabriel, e terminou o trabalho sozinha. Já Gustavo continua me ajudando, e ele está a todo vapor.
Enquanto eu fazia algumas anotações, Chiara passou nos encarando.
-- Eu acho que a Chiara, não gostou nada de você está me ajudando. -- falei e ele olhou para ela.
-- Liga não, ela é sempre assim. "Azeda", às vezes, pode estar feliz e fica com essa cara fechada! -- ele diz mexendo em seu cabelo.
-- Mas ela é sua namorada! É normal ficar chateada, por ver você conversando com outra garota, não acha?
-- A nossa relação é um pouco complicada. Para ser sincero, ela não se importa com esse tipo de coisa.
-- Não é que me parece.
-- Por que acha isso?
-- Por conta, da implicância dela comigo. Tenho certeza, de que boa parte das atitudes dela, é por causa da nossa proximidade mauricinho.
-- Gustavo, a Chiara mandou chamar você! -- diz Celine ao se aproximar de nós.
-- E eu acertei mais uma vez. -- sussurrei e foi o suficiente para que ele escutasse.
-- Eu estou ocupado! Diz para ela que vou outra hora.
-- Ela disse que você tem que ir agora. Por favor, colabora comigo. Você sabe como ela é? -- senti o desconforto na voz dela, ele a olhou um pouco chateado.
-- Gustavo vai lá, depois você me ajuda!
-- Desculpa my lady. Vou tentar voltar rápido.
-- Tudo bem.
Alguns minutos se passaram, o Gustavo não voltou e comecei a acreditar que a Chiara já tinha "prendido" ele. Guardei as minhas coisas, na intenção de ir à minha casa para terminar o trabalho.
Fui até os armários, pegar um livro que eu havia esquecido. Até que Gustavo chegou no local, correndo.
-- Desculpa, só agora que eu consegui voltar.
-- Tudo bem. Eu consegui fazer uma boa parte, agora só falta a conclusão. Mas, eu consigo terminar em casa.
-- Ok. Você não encontrou mesmo aquelas anotações, né?
-- Não. Pensei que talvez estivessem aqui no armário, mas nem isso. -- digo fechando o meu armário e pegando o meu livro -- Elas sumiram do mapa!
-- Isso vai te ajudar, pega. -- ele disse ao me entregar algumas folhas impressas -- Ano passado eu não consegui passar na prova, então tive que fazer a redação. Essas são as minhas anotações, você pode ter alguma ideia de como fazer o restante. -- ele passou a mão no cabelo, um pouco envergonhado -- Eu fui buscá-lo em casa, por isso demorei para voltar.
-- Você foi buscá-lo para me ajudar? -- perguntei um pouco desacreditada.
Eu achava que ele estava com a Chiara, mas não. Muito pelo contrário, o mauricinho tinha ido em casa buscar algo para me ajudar.
-- Sim. É o tipo de coisas que amigos fazem. -- senti minhas bochechas queimarem.
Meu coração está apertado novamente. Por que esse sentimento estranho voltou?
-- Obrigada mauricinho. Isso vai ajudar bastante.
Ele sorriu. E que sorriso bonito ele tem.
-- Por nada. Eu posso te ajudar em mais alguma coisa?
-- Não obrigada, você já me ajudou muito. -- digo retribuindo o sorriso
-- Tem certeza?
-- Sim. -- digo guardando as folhas na minha mochilinha -- Desculpa, mas já estar ficando tarde e eu tenho que ir.
-- Tudo bem. Boa sorte.
-- Tchau mauricinho. -- digo passando por ele.
-- Tchau my lady. -- ele sorri -- Espera! -- ele diz ao puxar o meu braço, me fazendo virar em sua direção. -- Eu posso te ajudar em mais uma coisa, vem comigo!
-- Não mauricinho, eu tenho que terminar um trabalho! -- digo enquanto ele me faz correr de volta para a pista.
-- Calma, é rapidinho!
Gustavo me fez subir no palco, escolheu uma música no karaokê e me entregou um dos microfones.
-- O que você tá fazendo?
-- Nós vamos cantar! -- afirmou -- Essa aqui, tenho certeza que você conhece.
-- Gustavo, eu nunca cantei em um palco, e não vou fazer isso agora. Até porque tenho que para casa terminar o trabalho. -- digo e ele nem dar importância para o que eu dizia.
A melodia de uma música muito conhecida começou a tocar. E ele encaixou a sua voz, naquela canção.
-- Estou sentindo solta pelo ar... Uma energia quer me dominar... -- ele fez gestos com a mão para que eu cantasse a próxima estrofe. Olhei para a televisão e a música escolhida era Vamo Pular! - Sandy & Júnior.
Não resisti ao ver uma música que marcou a minha infância, sendo cantada por ele. Quando começou a contagem durante a canção, o acompanhei. Algumas pessoas que estavam na lanchonete e na pista de boliche, começaram ir para perto do palco seguindo a nossa voz.
Era tão divertido! Gustavo me fazia pular com ele, me girava no decorrer da música e as pessoas cantavam conosco, como se estiverssemos fazendo um show de verdade.
Chiara e Lucca nos olhavam com uma expressão estranha da que era comum vermos em seus rostos. Enquanto isso, o restante dos nossos amigos pulavam e cantavam a cada refrão que surgia. Com o acabar da canção, os aplausos soaram e Gustavo olhava-me com um belo sorriso. Uma eletricidade percorreu o meu corpo, de uma maneira inesperada. Não entendo porquê estou sentindo isso. Parece até, um sentimento novo.
-- Agora está mais tranquila para fazer o trabalho, my lady?
-- Sim, estou. Muito obrigada mauricinho.
Após recebermos elogios dos nossos amigos, fui para casa terminar o trabalho. Me sentei na cama e começou a "trabalhar", olhei as anotações do Gustavo e usei alguns trechos que eram bastante explicativos. Quando terminei, senti uma grande alívio, já eram quase 21:00 hrs. Com toda certeza, nunca mas deixo para fazer um trabalho de última hora!
Desci para tomar um copo de água. O meu pai ainda estava trabalhando no escritório de casa, minha mãe estava de plantão, a vovó estava no quarto assistindo sua novela e Nick também estava fazendo um trabalho escolar. Esse garoto diz, que não se parece em nada comigo, mas também deixa tudo para última hora!
Entrei na cozinha e enchi meu copo no bebedouro.
-- Oi my lady! -- Gustavo disse ao entrar na cozinha. Com o susto quase me engasguei com a água -- Seu irmão abriu à porta para mim.
-- Ah, oi. O que você tá fazendo aqui?
-- Eu vim te devolver isso. -- ele disse o meu caderno que estava na sua mochila.
-- Meu caderno? -- digo ao pegá-lo -- Onde estava?
-- Caído lá perto do seu armário. Acho que você deixou cair e nem percebeu.
-- Ah obrigada. Como encontrou?
-- Eu voltei para pegar algumas coisas com o Gabriel e lá estava. -- ele se encosta na bancada -- Minhas anotações te ajudaram?
-- Sim, muito! Acabei de terminar. -- digo colocando o copo na pia -- Eu vou pegar os seus papéis.
-- Não precisa, pode ficar. Eu sei como é difícil se adaptar, em um colégio tão requisitado.
-- Você já mudou de colégio?
-- Sim, algumas vezes. O meu pai é um empresário que vive viajando a trabalho e com isso sempre temos que nos mudar. -- senti tristeza em sua voz -- Assim, a Hannah e eu sempre somos os mais prejudicados.
-- Deve ter sido muito difícil.
-- Não, depois que você se acostuma fica até mais fácil. Eu só sinto um pouco de pena da minha irmãzinha, ela sempre acaba se tornando um pouco séria e fria, a cada mudança que fazemos. E isso não é nada bom para uma criança. -- ele desabafou.
-- Eu entendo a sua preocupação. Quando nos mudamos, o Nick também ficou um pouco abalado.
Ele sorriu e o celular dele fez um barulho de notificação.
-- Desculpa my lady. É a minha mãe, pedindo que eu fosse para casa.
-- Ok. Você quer que o meu pai, te deixe em casa? -- pergunto enquanto caminhamos até a porta.
-- Não precisa, eu moro aqui perto. -- o olhei confusa.
Eu nunca tinha o visto aqui perto de casa. Bom, só naquele dia no supermercado e na praça, mas achei que tinha sido coincidência.
-- Está bem, obrigada pelas anotações e pelo caderno. -- digo ao acompanhá-lo até o portão.
-- Por nada, se precisar de ajuda é só me pedir. Tchau my lady! -- ele diz acenando.
-- Tchau mauricinho! -- digo acenando também acenando.
Ele seguiu pela rua de cima e eu entrei. Sentei-me no sofá ao lado do Nick.
-- Nick, você fez amizade com a garotinha que eu falei?
-- Não. Eu até que tentei, mas ela muito estranha. -- ele diz pegando o seu caderno.
-- Como assim?
-- Ah, eu falei um "Oi" e ela apenas me olhou séria. Sem contar, que ela não tem amigos e passa o intervalo inteiro sozinha em um banquinho.
-- Mas por quê?
-- O meu amigo disse, que ela é assim desde que entrou na escola. Algumas crianças tentaram fazer amizade, mas desistiram quando ela agiu da mesma forma que fez comigo.
-- Entendi. A Hannah é assim, porque sempre perde amigos quando se muda. Talvez, ela não queira se aproximar de ninguém, para não perder mais uma amizade. -- digo e Nick me olha com pena.
-- Sério? Eu não sabia.
-- Pois é, foi que o Gustavo deu a entender quando me explicou. -- digo mexendo no cabelo dele -- Eu posso te pedir uma coisa?
-- Depende. O que é?
-- Não desiste da Hannah. Eu tenho certeza de que vocês ainda serão melhores amigos.
-- Ok. Eu vou tentar, mas não garanto conseguir.
Eu sorri.
(3.067 palavras)
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Qualquer comentário é válido pessoal, seja ele bom ou não! 😉
Tchau e até o próximo capítulo! 💕👋🏻
Ass: May ✨🌸
Obs: Esse capítulo foi reescrito. 📝