抖阴社区

Capítulo dez

315 16 9
                                        

O silêncio preencheu o ambiente, interrompido apenas pela respiração irregular dos dois.

Viollete sussurrou:

— Você se arrepende de ter escondido a verdade de mim?

— Todos os dias — disse ele, com uma honestidade muito determinada.

Viollete abaixou a cabeça, como se para impedi-lo de ver tudo. Dedos quentes e fortes seguraram o queixo dela em concha, calos arranharam sua pele.
Ela permitiu que ele levantasse sua cabeça. Viollete
não havia percebido que Bucky tinha se aproximado. Que apenas centímetros os separavam. A não ser que tivesse sido ela quem se aproximou dele, atraída por cada palavra. Bucky manteve o toque leve no queixo dela.

— O que quer que você precise jogar contra mim, eu aguento. Não vou quebrar. — Não havia nenhum desafio naquelas palavras.

Apenas súplica.

— Você não entende — disse ela, com a voz rouca. — Não sou como você e os outros.

— Nunca dei a mínima para isso. — Ele tirou a mão do queixo dela.

Viollete esticou o corpo.

— Deveria.

— Você fala como se quisesse que essa diferença entre nós me incomodasse.

— Incomoda todo mundo. Até a tão especial Pepper Potts.

Bucky exibiu os dentes, qualquer semblante de carinho sumira.

— Eu já disse, e vou falar de novo: não use essa porra de tom debochado quando falar da sua mãe.

— Ela não é minha mãe . Posso falar dela como eu quiser. — Ela fez menção de ir embora, mas Bucky segurou seu pulso, segurando-a no lugar. — Solte.

— Me obrigue. Use seu treino e me obrigue.

O temperamento esquentado veio à tona.

— Você é um canalha arrogante.

— E você é uma bruxa presunçosa. Somos o par perfeito.

Ela grunhiu.

— Solte.

Bucky riu, mas obedeceu, virando o rosto ao recuar um passo. E foi a luz de vitória nos olhos dele, a nítida sensação de que ele acreditava que, de algum jeito, a havia irritado e vencido aquela briga
que a fez agarrar a frente da jaqueta de couro dele.
Viollete disse a si mesma que foi para arrancar aquele sorrisinho do rosto dele que ela fechou os dedos no couro e avançou com a boca contra a dele.
Por um instante, havia apenas o calor da boca de Bucky , o toque de seu corpo, a tensão em cada músculo trêmulo do soldado quando Viollete entreabriu os lábios sobre os dele, ficando na ponta
dos pés. Ela o beijou de olhos abertos, para poder ver exatamente o quanto os olhos dele se arregalavam.
Viollete se afastou um momento depois e encontrou os olhos dele ainda arregalados e a respiração ofegante de Bucky. Ela riu baixinho, fazendo menção de soltar os dedos do casaco dele e sair pelo corredor. Viollete só conseguiu abaixar a mão direita antes que ele avançasse para beijá-la de volta.
A força daquele beijo os derrubou contra a parede e fez a pedra bater nos ombros dela quando Bucky alinhou todo seu corpo contra o dela e deslizou uma das mãos pelo cabelo de Viollete  enquanto a outra segurava seu quadril. Assim que Viollete atingiu aquela parede, assim que Bucky a envolveu, qualquer ilusão de autocontrole foi estilhaçada. Ela abriu a boca, e a língua de Bucky entrou, dando vida a um beijo punitivo e selvagem.
O gosto dele era como uma brisa beijada pela neve e brasa estalando...
Viollete gemeu, incapaz de se segurar.
Aquele som pareceu ter sido a ruína de Bucky , pois os dedos que seguravam o cabelo dela se enterraram na cabeça, inclinando o pescoço de Viollete de forma que ele pudesse sentir melhor o gosto dela, reivindicá-la. As mãos de Viollete percorreram o peito musculoso de Bucky, desesperadas por qualquer pele, qualquer coisa em que tocar
enquanto as línguas deles se encontravam e se afastavam, enquanto a língua dele tocava o céu da boca de Viollete , enquanto a língua de
Bucky deslizava pelos dentes dela.
Viollete correspondeu a ele, uma carícia após a outra, e toda a noção de controle se esvaiu. Ela mergulhou os dedos no cabelo de Bucky , e era tão macio quanto ela havia imaginado.Cada pensamento rancoroso fugiu de sua mente. Ela se entregou
à distração, recebeu-a de braços abertos, deixou que o beijo queimasse tudo. Havia apenas a boca de Bucky , os dentes e a língua dele, lambendo, provando, mordendo; só existia a força do
corpo dele, pressionando o dela, mas longe de estar perto o suficiente...
Bucky deslizou as mãos pelo corpo dela, segurou Viollete pela bunda, e a levantou no ar. Ela o abraçou com as pernas, e gemeu de novo quando Bucky pressionou o corpo entre suas coxas.
Viollete precisava desse alívio temporário para a mente, para aquela coisa que queimava no fundo dela, as lembranças que a assombravam. Ela precisava daquilo. Precisava dele.
Bucky roçou nela, e gemeu dentro da boca de Viollete com o primeiro impulso do quadril. Ela arqueou as costas ao ouvir aquele som gutural e expôs o pescoço para ele. Bucky foi até o seu
pescoço, afastando a boca da de Viollete .
A boca de Bucky traçou uma linha para cima da curva do pescoço dela, trazendo calor consigo, e chegou àquele ponto logo abaixo da orelha de Viollete que a fazia se contrair, que a fazia
soluçar. Ele soltou uma risada contra a pele dela.

— Assim? — murmurou Bucky , e passou a língua de novo. Os seios dela latejavam, e Viollete avançou contra ele, buscando qualquer contato com o peito de Bucky , qualquer tipo de fricção.
Mas ele enterrou o rosto no pescoço dela, seus dentes se fechando levemente sobre a pulsação trêmula dela. A mais ínfima dor a fez ofegar; o roçar da língua dele naquele ponto fez os olhos de Viollete
se revirarem. Ele afastou a cabeça do pescoço dela. E Viollete jamais estivera tão exposta quanto quando ele roçou o quadril nela mais uma vez e a viu se contorcer. Um sorriso sombrio agraciou sua boca.

— Tão receptiva — ronronou ele, com uma voz que Viollete  jamais ouvira, mas sabia que rastejaria para ouvir de novo.

Ele empurrou o quadril no dela, uma pressão preguiçosa e plena, proporcionada pela rigidez dele contra o latejar incessante dela.
Viollete tentou recuperar qualquer noção de controle, de sanidade, e se surpreendeu querendo entregar tudo a ele, deixar que ele a tocasse e tocasse e tocasse, que lambesse e sugasse e a preenchesse...
Bucky rosnou, como se tivesse visto isso no olhar dela, e a beijou de novo.
Suas línguas se entrelaçaram. Seus corpos estavam
pressionados tão próximos que ela conseguia sentir o coração dele batendo contra o próprio peito. Ele sentiu o gosto dela por inteiro, se afastou, então provou de novo. Como se estivesse estudando cada
lugar da boca de Viollete .Ela precisava sentir a pele dele. Precisava sentir com as próprias mãos, a boca, o corpo, a rigidez que a pressionava. Enlouqueceria
se não conseguisse, enlouqueceria se não conseguisse tirar aquelas roupas, enlouqueceria se ele parasse de beijar...
Viollete enfiou a mão no espaço entre seus corpos, buscando Bucky . Ele gemeu de novo, suave e longamente, quando a mão dela o segurou pelo couro da calça. O fôlego foi roubado dela. O
tamanho dele... A boca de Viollete se encheu de água. Ela ardia, estava tão úmida que cada ponto da costura no meio da calça parecia tortura.
O beijo de Bucky ficou mais intenso, mais selvagem, e ela se atrapalhou com as cordas e os botões da calça dele. Havia tantos que Viollete não sabia onde encontrar aqueles que abririam a calça. As pontas de seus dedos puxavam cada laço, quase arranhando
para soltá-lo. A respiração ofegante de Bucky acariciou a pele dela quando ele mordiscou seu lábio inferior, a orelha, a mandíbula. A respiração
ritmada dele ecoava aquilo, o fogo que rugia no sangue dela, e ele capturou a boca de Viollete mais uma vez, gemendo contra ela quando ela desistiu dos cadarços e botões e espalmou a mão contra
ele. Bucky impulsionou o corpo para a frente quando Viollete  esfregou a base da palma da mão na extensão dele, maravilhando- se com cada centímetro. Ele afastou a boca da dela.

— Se você continuar fazendo isso eu vou... Violência.

Viollete fez de novo, arrastando a base da mão para cima, na direção da ponta que ela sabia que tocava o abdômen dele. O quadril de Bucky se arqueou na direção dela, e ele inclinou a cabeça para trás, expondo a coluna forte do pescoço. Ela entendeu o
formato dele através da calça, e apertou mais a mão, dedicando-se a sua extensão. Bucky trincou os dentes e elevou o peito como um fole. Ao vê-lo perder o controle, ela inclinou o corpo para a frente.
Viollete fechou os dentes no pescoço dele ao mesmo tempo que o esfregou de novo, com mais força e mais voracidade. Bucky sibilou. Com o nome dela nos lábios, o quadril dele avançou em direção à mão dela com uma força que fez Viollete  latejar por dentro a ponto de doer, imaginando aquela força, aquele tamanho e calor, enterrados bem no fundo dela. Ela o segurou e movimentou com força enquanto mordia seu pescoço e isso bastou
para que Bucky entrasse em erupção.
Quando ele gozou, e cada pulsar do pênis estremeceu através da calça, ecoando pela mão dela
conforme Viollete o acariciava sem parar.
Foi só quando Bucky se acalmou, quando estava tremendo — somente então Viollete afastou o rosto do pescoço dele. Seus olhos estavam tão arregalados que a parte branca brilhava em volta da íris. Um rubor manchava suas bochechas, tão atraente que
ela quase se aproximou para lamber ali também.
Ele continuou boquiaberto. Como se tivesse percebido o que tinha feito e se arrependesse.
Cada chama de desejo da divina distração dentro dela se apagou. Viollete empurrou Bucky pelo peito, e ele imediatamente a soltou, quase a jogando no chão quando os corpos deles se afastaram.
Ela não esperou para ouvir palavras de
arrependimento, de que aquilo tinha sido um erro. Ela não permitiria que ele tivesse aquele
poder sobre ela. Então Viollete contraiu os lábios em um sorriso frio e cruel e disse, ao ir embora:

— Você é rapidinho, né? Steve demora mais.

SILENCE - Bucky Barnes + 18Onde histórias criam vida. Descubra agora