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Capítulo onze

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Bucky não conseguia encarar Sam no café da manhã seguinte. Ele mal ouvira Sam perguntando como andavam os treinos. Tinha ejaculado na calça depois de alguns poucos toques de Viollete , encharcando-se como se não fosse melhor do que era na juventude. Mas assim que ela o beijou no corredor, ele perdeu qualquer semblante de sanidade. Tornou-se praticamente um animal, lambendo e mordendo o pescoço dela, incapaz de pensar direito além do instinto básico de reivindicá-la. O gosto dela havia sido como fogo, aço e um alvorecer de inverno. Tudo isso apenas na boca e no pescoço dela. Se tivesse colocado a língua entre as pernas de Viollete ... Bucky se agitou na cadeira.

— Aconteceu alguma coisa que eu, como seu supervisor, deva saber? — A pergunta seca de Sam tirou Bucky da excitação crescente. Pela diversão no rosto do amigo .

— Não — grunhiu Bucky . Ele ouviria até o fim da vida se admitisse o que tinha feito.

Havia encontrado o prazer, e Viollete não. Ele nunca tinha permitido que tal coisa acontecesse. Tinha gozado tão intensamente que chegou a ver estrelas, e somente então percebeu que ela não tinha. Que ele tinha se envergonhado, que a deixara insatisfeita, e caso aquela fosse a única vez que ele a provaria, Bucky tinha fodido tudo monumentalmente. E então veio o desaforo dito quando ela se despediu, estilhaçando o que restara do orgulho dele. Rapidinho, Steve demora mais, foi o que ela havia ronronado, como se o que tivessem feito não houvesse significado nada. Ele sabia que era mentira. Tinha sentido a necessidade descontrolada dela, ouvido os gemidos e quisera devorá-los por inteiro. Mas aquela semente de dúvida se enraizou. Bucky precisava igualar o jogo de alguma forma. Precisava recuperar a vantagem.

Sam pigarreou, e Bucky piscou.

— O quê?

Sam riu.

— Nada, Bucky.

•••

Enroscada na cama, com um livro apoiado no espesso edredom de penas, Viollete estava chegando ao beijo quente do mais novo romance quando uma batida soou à porta. Ela fechou o livro de súbito e se sentou encostada nas almofadas.

— Oi?

A maçaneta girou, e ali estava ele. Bucky.

— O que foi? — Ela soltou o livro na mesa de cabeceira, sentando-se mais reta. Os olhos dele deslizaram até a camisola dela e depois se voltaram rapidamente ao rosto. — O que foi? — indagou ela de novo, inclinando a cabeça.

O cabelo solto de Viollete escorria sobre um dos ombros, e ela viu que ele também reparou nisso. A voz de Bucky soou rouca quando ele disse:

— Nunca vi você de cabelo solto.

Ela sempre usava trançado sobre a cabeça ou preso em um coque. Viollete franziu a testa ao olhar para as mechas que escorriam até a cintura, o castanho dourado brilhando à luz fraca.

— É lindo.

Viollete não conseguiu se impedir de engolir em seco quando levantou o olhar. Os olhos de Bucky estavam incandescentes, mas ele permanecia recostado contra a porta e com as mãos presas atrás do corpo. Como se estivesse fisicamente se segurando.
O cheiro dele flutuou até Viollete , mais sombrio, mais almiscarado do que o habitual. Ela apostaria todo o dinheiro que não tinha que era o cheiro da excitação dele. Aquilo fez a pulsação de Viollete galopar, desviando tanto do caminho da sanidade que ela saiu aos tropeços atrás do autocontrole. Permitir que ele a afetasse tão facilmente, tão
intensamente era inaceitável. Ela não ousou olhar abaixo da cintura dele, não quando contraiu os lábios em um sorriso frio.

— Veio atrás de mais?

— Estou aqui para acertar a dívida entre nós.
As palavras dele eram guturais. Os dedos dos pés dela se flexionaram sob o cobertor.

SILENCE - Bucky Barnes + 18Onde histórias criam vida. Descubra agora