抖阴社区

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Meta : 13 ⭐

Cabelinho

Desperto sentindo um braço na minha cintura. Abro os olhos e vejo o Borges dormindo. Seguro o braço dele e me levanto. Pego o travesseiro que eu estava dormindo e boto embaixo do braço dele.

Vou andando devagar para o banheiro, dou uma mijada e vou em direção à pia. Jogo água na cara e saio do banheiro, vendo o Borges do mesmo jeito.

pego meu celular e vejo que já são 13:10. Porra, minha avó vai me matar! Olho pra porta. Vou ter que dar meu jeito de sair desse caralho. Passo os olhos pelo quarto e paro em um banquinho; vai ser ele mesmo! Pego o banco e coloco perto do guarda-roupas, subo com um pouquinho de dificuldade, passo a mão em cima do guarda roupa e sinto a chave gelada. Pego-a e desço.

Vou em direção à porta, boto a chave na fechadura e ela abre. A porta faz uma zuada danada! Olho pra trás e vejo que o Borges se mexe, apertando mais o travesseiro que está embaixo do braço dele. Saio rápido.

Borges

Acordo sentindo algo macio embaixo do meu braço. Abro os olhos e vejo o travesseiro. Olho pra porta e vejo que ela está fechada, com a chave na fechadura.

Caralho, que moleque filho da puta! Levanto puto e vou em direção à porta do banheiro.

Deixa ele comigo, rum.

(...)

Estaciono minha moto perto da calçada e desço, vendo uma fila de gente esperando pra receber a cesta básica.

Nós fazemos o trabalho do governo.

Tá um sol quente do caralho. Olho as horas no meu relógio e vejo que são 13:00. Franzo o cenho; cadê o filha da puta do Tico pra entregar os negócios pro pessoal? Olho pra minha contenção que tá esperando eu andar pra vir atrás e vou em direção à fila, vendo as pessoas me olhando.

- Ô, Borges! __ Olho pra tiazinha baixinha, com cara de cansada, botando a mão no rosto por causa do sol.

- Fala comigo, tia. _Vou em direção a ela.

- Poxa, meu filho, eu tenho que ir pra casa levar meus netos pra escola e até agora nada de entregarem a cesta básica. Eu tô precisando muito! _Ela fala, e o povo concorda, reclamando da demora.

- Vou resolver isso, tá bom?_ Falo e ela concorda.

vou em direção a um bar que tem pouco à frente. Puxo a cadeira vermelha pra trás e me sento.

- Zeca! _ Chamo o cara de cabelo de reflexo da minha contenção e ele vem na minha direção.

- Vai você e Dom... - Aponto pro garoto pardo. - Até a casa do Tico e manda ele vir aqui entregar as cestas básicas pro pessoal._ Falo e eles concordam. __Se ele demorar pra abrir o portão, pode dar um cassete nele. _Falo e eles abrem um sorriso.

- Pode ir? - Pergunta o Zeca, e eu balanço a cabeça concordando.

Vejo eles subirem na moto e cantarem pneu.

- Seu corado, o senhor não vai vir atender, não? - Falo pro senhor que tá atrás do balcão, e ele rapidamente vem na minha direção.

Tomar no cu! Hoje o dia não tá sendo bom pra mim.

Atra??o fatal Onde histórias criam vida. Descubra agora