Park Jimin acreditava estar vivendo um conto de fadas quando seguiu seu namorado para fora do país. Mas o que parecia amor, na verdade, era controle disfar?ado - um relacionamento abusivo que aos poucos foi destruindo quem ele era.
Anos depois, com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
📍 Busan
— Você não me assustou.
Aquela frase, dita com a voz suave e o olhar entregue de Jimin, foi o estopim que Jungkook precisava para perder o pouco controle que restava.
Sem conseguir evitar, ele rosnou baixo — um som grave e abafado — e suas mãos seguraram com mais firmeza a cintura do ômega.
Macia e quente ao toque.
Em um segundo, seus lábios se chocaram contra os de Jimin em um beijo profundo, quente, faminto.
Não havia mais palavras, só a entrega pura dos instintos e sentimentos que vinham se acumulando desde o reencontro.
Jimin arregalou os olhos no início, surpreso com a intensidade.
Mas... então seu corpo relaxou.
Seu peito se encostou no de Jungkook, as mãos subindo timidamente para o pescoço dele, arranhando no processo.
O beijo se aprofundou ainda mais.
Os lábios se moldavam como se tivessem sido feitos um para o outro, como se os feromônios gritassem por aquela ligação, as línguas entrelaçadas.
Jungkook queria devorar sua boca e então o inclinou devagar para trás, fazendo o corpo de Jimin encostar no colchão macio.
Seus dedos deslizaram pela lateral da cintura do ômega com reverência, como se o toque fosse sagrado, amaciando a carne.
Jimin suspirava baixinho.
Ele se posicionou por cima, o peso controlado, os olhos fechados, saboreando cada segundo.
Jimin arfava entre um beijo e outro, o coração disparado, as pernas ligeiramente entreabertas acolhendo Jungkook como se fosse natural.
Seus cheiros se misturavam, a baunilha e amoras com o café e chocolate criando uma nuvem densa, carregada de desejo e conexão.
Eles queriam se livrar das roupas e acabar com todo aquele calor.
Mas então...
— JIMIN-AH! TAE E O YOONGI CHEGARAM! — a voz da mãe veio clara do andar de baixo, animada e alta, como se não tivesse ideia do que estava interrompendo.
Os dois congelaram no exato momento.
Os olhos arregalados, os rostos vermelhos.
Jungkook soltou um suspiro pesado, ainda por cima de Jimin, que agora estava com as bochechas completamente coradas.
Um fio de baba se fez ao separar suas bocas.
O alfa apoiou a testa no ombro do outro, tentando controlar o próprio corpo, que ainda tremia de desejo contido.
— Isso foi... — Jungkook começou, mas mordeu o lábio, rindo sem graça contra a pele do ômega. — Caramba... sua mãe tem um timing perfeito, né?
