Park Jimin acreditava estar vivendo um conto de fadas quando seguiu seu namorado para fora do país. Mas o que parecia amor, na verdade, era controle disfar?ado - um relacionamento abusivo que aos poucos foi destruindo quem ele era.
Anos depois, com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
📍 Busan
Min-ho já estava trancando tudo, ordenando que os capangas ficassem de guarda quando as luzes do corredor piscaram por um segundo.
Um estalo.
Um grito abafado.
E silêncio.
— O que foi isso?! — Min-ho arregalou os olhos e pegou uma arma.
Porta bate.
Min-ho vira rápido, apontando a arma — e dá de cara com Jungkook, vestido todo de preto, olhos escuros e fixos nele como um predador.
Atrás dele, um dos capangas desacordado no chão.
— Lembra de mim, Min-ho?
— Jeon... — a voz dele vacilou.
Jungkook avança devagar, sem medo da arma.
— Quem diria né, o tempo realmente te capotou. Tinha tudo em mãos, fama, dinheiro e principalmente um omega que te honrava...e olha para você agora, você é patético.
Min-ho tenta manter a postura, mas a mão treme.
— Você acha que me mete medo?
Jungkook sorri de canto, um sorriso cruel.
— Você deveria. Porque eu não tô aqui pra conversar. Eu tô aqui pra te avisar... essa foi sua última chance.
Se aproxima até a arma tocar seu peito.
— Encosta nele de novo... tenta seguir ele mais uma vez... e eu quebro você por dentro. Sem deixar provas. Sem te dar tempo de correr, você sabe que eu posso, sempre soube. Achou mesmo que faria tudo isso a Jimin e sairia impune?
Min-ho não consegue disfarçar o medo.
O suor desce pelas têmporas.
Jungkook se aproxima até seus olhos ficarem a poucos centímetros dos dele.
— Da próxima, eu não venho pra avisar. Eu venho pra acabar com sua raça seu cão de merda.
— Você só ameaça, eu não tenho medo. E deixa eu te contar uma coisa, Jimin é meu, ele nunca foi seu — Sorriu.
Com um único movimento rápido, ele tira a arma das mãos de Min-ho, joga no chão e dá um passo para trás, mantendo o olhar cravado.
— Dorme bem. Se conseguir.
E sai, deixando a porta aberta, o corredor em silêncio mortal... e Min-ho completamente acuado pela primeira vez na vida.
[...]
Jungkook entra pela porta com passos silenciosos, tirando o casaco devagar e pendurando ao lado.
Tae estava deitado no sofá, dormindo com um travesseiro no colo e um cobertor jogado por cima.