Park Jimin acreditava estar vivendo um conto de fadas quando seguiu seu namorado para fora do país. Mas o que parecia amor, na verdade, era controle disfar?ado - um relacionamento abusivo que aos poucos foi destruindo quem ele era.
Anos depois, com...
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📍 Busan
O céu começava a pintar tons alaranjados e lilases no horizonte, e uma brisa morna soprava suavemente, fazendo os fios de cabelo de Jimin dançarem no vento.
A varanda da casa de Jungkook tinha uma vista deslumbrante, e naquele momento, o mundo parecia calmo demais para quem havia enfrentado tantas tempestades.
Jimin estava envolvido nos braços de Jungkook, suas costas repousando contra o peito firme do alfa.
O toque era seguro, apertado na medida certa, com os dedos entrelaçados na altura da barriga de Jimin.
Um lugar que futuramente carregaria um bebê.
Os dois observavam o céu em silêncio por um instante, ouvindo apenas a sinfonia suave da natureza lá fora.
— Sabe o que é louco? — Jimin falou baixinho, o tom suave e contemplativo. — Depois de tudo isso... eu finalmente me sinto em paz.
Jungkook sorriu contra os fios macios do cabelo de Jimin, depositando um beijo na têmpora dele.
— Você merece isso, meu ômega... merece o mundo inteiro em paz.
Jimin apertou um pouco mais as mãos do alfa, fechando os olhos.
Ele respirou fundo, tentando manter a tranquilidade que sentia, mas algo diferente começava a se agitar dentro dele.
Uma onda quente percorreu seu corpo, começando na base da espinha e se espalhando pelo ventre como um incêndio discreto e insistente.
Ele engoliu seco.
Uma leve contração em seu ventre o fez franzir o cenho.
O cheiro dele começou a se intensificar sutilmente no ar, misturado com algo mais... instintivo.
Quente.
Doce.
Jungkook sentiu antes mesmo que Jimin dissesse qualquer coisa.
Sua respiração vacilou por um segundo e seu lobo – Jack – rosnou baixinho dentro dele, agitado.
— Jimin... — sussurrou, apertando o corpo do ômega mais contra o seu, já pressentindo o que estava por vir.
A marca de cheiro no pulso de Jimin transmitia seus sentimentos.
— Eu... — Jimin desviou o olhar para o chão de madeira, envergonhado. — Acho que estou começando a entrar no cio.
Jungkook puxou o ar com força, tentando manter o controle.
A mistura de desejo e necessidade no cheiro de Jimin o fazia tremer.
Seu peito subia e descia com esforço, a mandíbula tensa.
— Agora?
— Não tenho certeza... — Jimin mordeu o lábio. — Mas tá começando. Eu... tô quente por dentro, Jungkook. Como se algo tivesse acordado.