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As mãos de Ada agarravam os lençóis com força. O corpo dela arqueava sob Yoongi, a respiração descompassada, os gemidos cada vez mais altos. Ele a dominava com investidas fortes, precisas, brutais. Suados, ofegantes, perdidos um no outro.
— Yoongi... eu... — ela arfou, com os olhos fechados.
— Shh... — ele murmurou junto ao ouvido dela. — Tô quase lá. Você não vai fugir de mim agora.
De repente, o celular começou a tocar. Uma, duas, três vezes seguidas. Vibrava loucamente na mesa de cabeceira, a tela acendendo com insistência.
Ada gemeu mais alto, em parte de prazer, em parte confusa.
— Que porra...? Aqui não tinha sinal...
Yoongi, sem sair de dentro dela, estendeu o braço até o aparelho. Atendeu com uma mão só, os quadris ainda se movendo contra os dela, o tom debochado escorrendo da voz.
— Alô?
— Quem é? — perguntou uma voz do outro lado. Rápida. Tensa.
— Quem quer saber?
— Jimin. Cadê minha irmã?
Yoongi sorriu, segurando o celular com uma mão e a cintura de Ada com a outra, enterrando-se ainda mais fundo dentro dela. Ela gemeu alto, como resposta involuntária.
— Ela tá bem ocupada agora... se é que me entende.
— Eu preciso falar com ela. Agora.
Yoongi lançou um olhar para Ada, que nem tinha ideia de quem estava do outro lado. E então, com a voz mais cínica que tinha no repertório:
— Sinto muito. Fica pra depois, irmão do mau.
E desligou.
— Quem era? — ela perguntou, ainda ofegante.
Ele apoiou o celular na mesa com calma, voltando a foder mais forte, fazendo-a morder o lábio para conter um novo grito.
— Seu irmãozinho — disse, com um sorriso torto. — Jimin.
— Yoongi! Por que não me deu o celular? E se fosse urgente?
— Mais urgente do que isso, amor?
Ela tentou retrucar, mas gemeu alto quando ele a puxou pela nuca para beijá-la. Línguas se encontraram, os quadris continuaram se chocando, e o mundo inteiro ficou em silêncio de novo — exceto por eles dois.
A ligação tinha sido cortada.
Mas a conexão entre eles... só ficava mais quente.
[...]
O celular tocava novamente, frenético na mesa de cabeceira. Yoongi apenas olhou para ele como se fosse um mosquito inconveniente.
— De novo? Esse garoto precisa de um terapeuta. — disse ele, puxando Ada pela cintura. — Ignora.
— Não dá pra ignorar meu irmão eternamente. — ela resmungou, pegando o aparelho.
Ela deslizou o dedo na tela e atendeu.
— Fala, Jimin.
A voz do irmão explodiu do outro lado.
— Antes de fugir pra uma lua de mel cheia de sexo e sujeira, você poderia pelo menos ter pensado em mim, Ada Park!
Ada respirou fundo, o rosto ainda corado da última rodada de prazer.
— Boa noite pra você também.
— Você colocou nosso pai na cadeia!
— Coloquei mesmo.
— E agora os homens do seu querido Yoongi quase me mataram, sua desgraçada!
— Eles são treinados pra isso. Te deixaram vivo, deviam receber um bônus.
— Eu tô com um olho roxo, Ada! UM OLHO ROXO! E sem ninguém pra comandar a máfia!
Yoongi tossiu alto do lado, claramente se divertindo.
— Vai, pergunta se ele quer que eu mande colírio. — sussurrou.
— Jimin — continuou Ada, impassível —, eu não tenho culpa das merdas que nosso pai fez. Não tenho culpa se você se meteu no meio. E não, eu não vou pedir desculpas por ter me casado.
— Casado com um psicopata!
Ada ergueu uma sobrancelha.
— Você não faz ideia do quão gostoso é ser casada com um psicopata, Jimin.
Do outro lado, o silêncio durou três segundos.
— Você tá fora de si.
— Tô feliz, se isso conta. Cansada, suada, sem voz... mas feliz.
Yoongi estalou um beijo na bochecha dela, debochado:
— Isso aí, amor. Exatamente como uma lua de mel deve ser.
Jimin explodiu.
— VOCÊS DOIS SÃO MALUCOS!
— Pode ser. Mas estamos malucos em uma ilha paradisíaca, e você tá aí... com um olho roxo e uma crise existencial.
Ela sorriu.
— Quando eu voltar, a gente conversa. Até lá... tenta não morrer.
E desligou antes que ele pudesse berrar mais um palavrão.
Ada soltou um suspiro profundo, largando o celular na mesa.
— Isso foi divertido. — murmurou Yoongi, puxando-a de volta pra cama.
— Meu irmão me odeia.
— Ele vai superar. Ou surtar. Tanto faz.
— Você tem certeza que não mandou ninguém bater nele?
Yoongi fez cara de ofendido.
— Eu jamais faria isso sem antes te pedir permissão, amor da minha vida.
Ela riu, jogando um travesseiro nele.
— Idiota.
— Seu idiota.
E assim, no meio da bagunça, da tensão familiar e de um olho roxo inesperado... o amor deles só crescia. De forma completamente errada. E, por isso mesmo, perfeita.
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⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

VOC? EST? LENDO
Além do crime +18
FanfictionEm uma cidade onde a escurid?o n?o dorme e a justi?a é apenas uma ilus?o bem ensaiada, três destinos colidem em um jogo mortal de segredos, sangue e escolhas impossíveis. Jeon Jungkook é o detetive mais jovem a subir aos escal?es do FBI - inteligent...