Elizabeth
Meu corpo todo está formigando só com esse simples contato com esse homem que hoje descobri não ser tão babaca assim. Estou paralisada, olhando para esses olhos lindos que ele tem. São tão profundos, eu poderia ficar aqui por horas.
-Que se dane! —Jughead disse e em um movimento rápido segurou a minha mão que estava encostada na dele e me deu um puxão colando nossos corpos.
Mas dessa vez ninguém chegou para interromper. Uma de suas mãos estavam na minha cintura e a outra segurava minha nuca. Quando nossas bocas se tocaram, aquele formigamento ficou ainda maior. Sua língua pediu passagem e eu dei. Agora eu queimava.
Quando percebeu que eu não iria fugir, Jughead desceu sua mão que estava em minha nuca para junto da outra, em minha cintura. Eu, totalmente envolvida e desejando mais, agarrei seu pescoço o trazendo mais para perto. Nossas línguas combinavam os movimentos, como se fizessem isso a vida toda. Queimando, estou queimando, quero mais, isso não é suficiente.
A mão direita de Jughead desceu para a abertura do meu vestido e apertou minha perna, puxou-a um pouco para alto, colando-a na sua. Quando a maldita falta de ar bateu, nos afastamos. Foi nesse momento que caí na real. Ele também, pois começou a balbuciar algo.
-E-eu... Eu...
-O que... o.. —por que eu não consigo falar?
-Eu tenho ir. Boa noite, Elizabeth.
Ele subiu em sua moto e saiu disparado. Eu fiquei parada, sem reação. Até que...
-ELIZABETH! O QUE É QUE ACABOU DE ACONTECER AQUI? —Veronica gritava.
-E-eu.. E-eu não...
-Bora, entra. O cara te pegou de um jeito que tá zonza.
Ela segurou-me pelo braço e me levou até o sofá. Fiquei lá sentada, ainda sem saber como reagir.
-Toma esse copo de água.
Bebi.
-Ta melhor?
- Acho que sim.
-Agora anda, me explica.
-Eu não sei, nem eu entendi. Ele veio trazer minha bolsa. Do nada tava me beijando.
-Você fala como se não tivesse correspondido. Só que eu vi que estavam quase trasando ali na rua mesmo.
-Que? Não estava não.
-Isso porque você não estava se vendo. Mas fala, gostou?
-De verdade?
-Óbvio, Betty. Amou, né?
-Muito! Meu Deus. Meu corpo inteiro pegou fogo, tão gostoso. Amiga, uma hora aquilo não era mais suficiente, eu não queria parar, não conseguia. Parecia uma droga pesada.
Verônica ria.
-Eu te falei, Betty, os bad boys são os melhores na cama.
-Eu não fui pra cama com ele.
-Mas queria, fofinha. E vai. Espera só pra ver.
-Ai, Verônica, para de falar besteira.
-Vem cá, onde é que vocês estavam? Vestidos desse jeito?
Ai merda, e agora? O que eu falo?
-An... Eu estava num evento de jornalismo pra minha mãe. Quando sai de lá estava com fome e fui em um restaurante. Jughead estava lá. Fazendo o que não sei e não me importa.
-Hum... Entendi. Agora vamos dormir. Isso se você conseguir.
Revirei os olhos e subi para o meu quarto. Me joguei na cama e fiquei ali olhando para o teto. Depois de alguns minutos, entrei no chuveiro para tomar um banho gelado para diminuir o calor que ainda sentia e fiquei mais uns longos minutos apenas pesando. Vesti meu pijama e deitei novamente na cama. Pensei, pensei, aquele momento não parava de rodar na minha cabeça como um filme.
Me peguei passando o dedo pelos lábios e sorri.

VOC? EST? LENDO
Senten?a [bughead]
FanfictionElizabeth é a garota perfeita. Estudou na melhor universidade, é advogada, só usa roupa de marca e só sai com homens como ela. Jughead é líder de uma gangue, só usa roupas escuras e de couro, só sai com mulheres como ele, que n?o ligam para dinhei...