Elizabeth
No dia seguinte, passei a manhã chorando e a tarde vendo série no sofá, comendo sorvete.
Não era para ser assim. Justo agora, que tudo finalmente está bem—ou deveria estar—, Jughead nem fala comigo. Era nossa hora de enfim viver do jeito certo, sem segredos, e ele não mandou nem uma mensagem. Começo a achar que não era para ser.-Pode parar com essa cara de derrotada e ir se arrumar—Verônica disse, dando-me um susto.
-Quer me matar de susto? Como você entrou aqui? —perguntei.
-Esqueceu que morei aqui, fofa? Tenho as chaves—ela respondeu sacudindo o chaveiro.—Anda, Betty. Se arruma, vamos sair.
-Sair para onde? Eu não quero.
-Você vai, sim. Bota uma roupa bem bonita, vamos nos divertir. Deixa o Jughead para lá.
-Vero...
-Elizabeth. Agora.
-Sim, mamãe —revirei os olhos e subi.
Tomei um banho e botei um vestido justo preto. Complementei com um salto prata simples e uma maquiagem simples também, exceto pelo batom vermelho.
- Não vai me dizer mesmo para onde vamos? —perguntei descendo as escadas.
-Não. Sua roupa está ótima.
Entramos em seu carro e seguimos pela estrada conversando sobre o Charles, o menino que estava com a Penny e ela e Archie vão adotar. Como ela previu, Archie adorou o menino e concordou com tudo, ambos estão muito animados. Eu estou com um pé atrás, mas torço pela felicidade deles sempre. Sempre vou apoia-los.
Alguns minutos depois, chegamos a um restaurante. Verônica e eu descemos e fomos em direção à entrada.
-Esqueci minha carteira no carro, B —Verônica disse quando já estávamos na porta. —Entra que já te encontro.
-Está bem —respondi.
Quando entrei no restaurante, percebi que era tudo uma armação. O local estava iluminado por velas e tinha pétalas de rosa pelo chão, mostrando um caminho. Comecei a chorar enquanto seguia a trilha de pétalas. E no fim, estava Jughead, lindo vestindo um terno, perto de uma mesa com nosso jantar.
-Oi—ele disse sorrindo.
-Oi—respondi.
-Desculpe ter sumido durante todo o dia, mas eu tinha uma surpresa para preparar.
-Tudo bem.
Ele caminhou até mim e segurou minha mão.
-Eu fiquei irritado porque você não fez o que eu pedi. Seu plano poderia ter dado errado e eu podia te perder. Não posso nem suportar essa ideia.
-Eu sei, mas...
-Só que—ele me interrompeu—eu tenho muita sorte por você ser tão inteligente. Obrigado por ter se arriscado por mim, por nós. Eu disse que queria que morassemos juntos quando tudo isso acabasse. Mas eu não quero mais.
-Não quer?
-Não—então ele ajoelhou e pegou uma caixinha no bolso.—Eu quero que seja mais, quero que seja minha esposa. Elizabeth Cooper, minha patricinha, você aceita se casar comigo?
-Claro que sim, meu babaca —eu disse sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
-Verônica me ajudou, espero que goste—ele falou, colocando uma aliança linda no meu dedo.
-É linda.
-Eu amo você —ele disse, puxando-me pela cintura.
-E eu amo você —eu disse antes de nossos lábios encostarem.
Jughead me levantou e acomodou minhas pernas em torno de sua cintura. Em seus braços fortes, me senti sem peso.
Pressionando o clitóris contra seu corpo enquanto ele me beijava, movi a língua mais depressa em sua boca enquanto ele gemia na minha.
Ele abriu o zíper do jeans e ajustou meu corpo contra o dele, posicionando a ponta do membro na minha abertura. Vi seus olhos se fecharem em êxtase quando ele me penetrou. Minha abertura se distendeu para acomodá-lo até que estivesse todo dentro de mim.
Ele começou a se mexer mais depressa.-Porra. Sim. —ele disse quando empurrei o quadril para a frente.
Ainda dentro de mim, ele se abaixou com cuidado e continuou transando comigo no assoalho de madeira. Com a mão atrás da minha cabeça, ele a protegia para evitar que batesse no chão cada vez que me penetrava. Minhas mãos seguravam sua bunda musculosa, apertando enquanto ele entrava e saía. Em um momento, Jughead segurou minhas mãos e as imobilizou acima da minha cabeça enquanto me penetrava mais forte. Abri mão do controle com satisfação, sentindo-me sem forças, intoxicada por esse homem.
-Eu nunca vou me cansar disso — ele sussurrou no meu ouvido.
Meu orgasmo causou espasmos que comprimiram seu membro. Quando gritei de repente, senti seu corpo começar a tremer.
Ele continuou dentro de mim e cobriu meu pescoço de beijos suaves, até finalmente sair. Com a boca apoiada em meu pescoço, ele sussurrou contra a minha pele:
-Eu te amo.
Um pouquinho atrasado mas aí está. Como estava com preguiça, queria um hot nesse capítulo mas não queria deixar vocês esperando por mais tempo, peguei esse (novamente sim) do livro Querido Vizinho da Penelope Ward. Amo TODOS os livros dela.

VOC? EST? LENDO
Senten?a [bughead]
FanfictionElizabeth é a garota perfeita. Estudou na melhor universidade, é advogada, só usa roupa de marca e só sai com homens como ela. Jughead é líder de uma gangue, só usa roupas escuras e de couro, só sai com mulheres como ele, que n?o ligam para dinhei...