Após um erro fatal em uma cirurgia, Jungkook, um cirurgi?o renomado, vê sua vida se desfazer em culpa e incerteza, enquanto é perseguido pela justi?a e por um Burnout que parece querer afundá-lo em trevas. Enquanto ele busca encontrar uma saída para...
Oieee! Voltei, caralho! Estavam com saudades? Espero que sim. Eu tava só esperando a vergonha na cara chegar pra publicar esse capítulo aqui, e, dessa vez, a culpada pela demora não foi minha co-autora (te amo, Tiffany) e nem a falta de tempo, foi minha preguiça mesmo. Podem me chamar de vagabunda se quiserem.😍💋 Não quero enrolar muito vocês, então já vou logo soltando os avisos! ⚠️Nesse capítulo vocês podem encontrar: Linguagem imprópria e explícita, nudez, menção à violência física, descrição de ferimentos e sangue, drogas lícitas, crises do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e crises de pânico. Advertência para gatilhos e conteúdo sensível a seguir. Boa leitura, amores! 🩷
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Despertei sobressaltado, o som de vidro se estilhaçando e gritos cortando o sossego do meu descanso como um golpe certeiro. O ruído perfurou meu sono e explodiu em meus ouvidos, trazendo consigo uma dor pulsante que acompanhava as batidas frenéticas do meu coração.
Minha visão, turva e pesada, lutava para se adaptar à luz intensa que invadia o quarto sem piedade, forçando-me a encarar a cruel realidade de um dia que começava com uma ressaca insuportável.
Com movimentos desajeitados, tentei me erguer da cama, mas os lençóis, emaranhados em meus pés, pareciam conspirar contra minha tentativa de fuga. Por um instante, quase me rendi à ideia de permanecer ali, afundado no conforto da king size. Mas minhas pernas trêmulas, ainda relutantes, me arrancaram da inércia. O chão parecia instável, e o quarto ao meu redor girava de maneira nauseante, como se o caos tivesse resolvido se instalar ali.
Meus olhos vasculharam o cômodo em busca de algo – ou alguém – que explicasse o que estava acontecendo. Jimin... Um vestígio de que a noite anterior não tinha sido um delírio ou uma miragem gerada pelo cansaço, talvez?
Foi então que as provas saltaram à vista: toalhas largadas em desordem, uma calça skinny jogada no chão, o pacote de camisinha esquecido ao lado da cama e, sobre o colchão, a camisinha usada, como um troféu inoportuno deixado à mostra.
Não havia dúvidas. O que aconteceu foi tão real quanto o caos que agora se desenrolava à minha volta.
Deixei meu corpo despencar de volta na cama com um gemido exausto, enquanto a dor latejante no meu ânus parecia uma reclamação formal após o esforço exaustivo da noite anterior.
A ressaca se manifestava em uma tempestade de latejos violentos, como se minha cabeça fosse um tambor torturado por socos incessantes. Uma dor pulsante se espalhava pelas têmporas, enquanto minha mente, envolta em uma neblina opressora, parecia incapaz de processar a ideia de enfrentar mais um dia.
Cada músculo, cada fibra do meu corpo, reclamava em uníssono, cansado e sobrecarregado. Como se a tortura física não fosse suficiente, um cheiro acre e queimado começou a se infiltrar no quarto, cutucando meu estômago já fragilizado e intensificando a onda de náusea que ameaçava me derrubar de vez.