+18 | Estar no primeiro ano da faculdade n?o é fácil. Agora, estar no primeiro ano da faculdade tendo a irm? mais velha (insuportavelmente irritante... e gata) da sua melhor amiga enchendo o saco o tempo todo é ainda pior.
Mas Jennie também n?o é ex...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de uma semana presa na casa das meninas com a Lisa, finalmente voltei a rotina normal agora que ela está conseguindo pelo menos levantar sem chorar de dor e está se alimentando direito, mas mesmo um pouco melhor, eu a visito sempre entre os intervalos das aulas para ter certeza de que ela realmente está bem já que a dondoca não responde as mensagens que eu mando.
Estamos em uma festa na casa da Nayeon, como sempre a Nayeon, mas Rosé já não está mais tão apegada a ela, tanto que elas nem sequer se olharam até agora.
Lalisa é a criatura mais mente suja que eu conheço. Durante a semana inteira que fiquei com ela, ela não me deixou em paz com as malditas provocações. E embora e saiba que ela faz isso tudo de propósito apenas para me tirar do sério e me ver irritada, eu fui idiota o bastante para cair em uma brincadeirinha dela quando a filha da puta me prensou contra a pia do banheiro quando eu estava saindo do banho e...
Flashback Noite passada
— Terminou o banho, Kim? — escuto o grunhido da Lisa do lado de fora e preciso respirar fundo para não xinga-la. Ela está me perturbando o dia todo, hoje foi complicado estar perto dela sem surtar, acho que gritei com ela quatro ou cinco vezes só hoje, e todas as vezes ela riu.
— Sim, Lalisa! Meu Deus — resmungo, irritada com a perturbação. Ela me perguntou isso mais de seis vezes em menos de cinco minutos.
A porta se abre e, sem que eu tenha tempo de pensar em algo coerente, meu corpo é prensado contra o balcão da pia e arregalo os olhos quando nossos narizes se encostam e os lábios ficam a pouquíssimos centímetros de se tocarem. Meu corpo trava, minha mente entra em colapso e não consigo raciocinar quando assisto os olhos dela descendo para meus lábios antes de sorrir daquele jeito filha da puta de sempre e empurrar o corpo ainda mais forte contra o meu, mesmo sem encostar as mãos em mim, me sinto em chamas. Porra... eu não deveria me sentir assim... não com ela. Sei que tudo que ela faz é pra me tirar do sério, mas... porra.
— La...Lalisa... — minha voz sai tão fraca que nem mesmo eu me escuto.
Arrepios percorrem minha pele e meus mamilos endurecer sob o tecido fino da toalha. Sinto que tudo começa a acender com um fogo absurdo, uma sensação desconhecida lentamente se enfurecendo sob meu pele, correndo minhas veias enquanto sinto a respiração dela na minha boca e seu quadril empurrando contra o meu.
Eu nunca achei alguém tão fodidamente atraente quanto eu a acho, e ao mesmo tempo que penso assim, me culpo por saber que isso é da minha cabeça.
Meus olhos descem instintivamente para a boca dela, mas quando nossos lábios quase se encostam, ela pega algo atrás de mim e se afasta quão rápido quanto se aproximou. Sinto um vazio gigantesco quando ela faz isso.
— Como foi a aula hoje? — ela murmura ao abrir a embalagem que pegou, e de tão pasma que fico, não consigo responder.
