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Wicked | JENLISA

By nizappa

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+18 | Estar no primeiro ano da faculdade não é fácil. Agora, estar no primeiro ano da faculdade tendo a irmã... More

Sinopse + coisinhas.
1. Boca fechada.
2. Verdade ou desafio.
3. Segura firme.
4. Beijoqueira.
5. Tequila.
6. Disney.
7. Inalação.
8. Hello Kitty.
9. Piscinas.
10. Hospital.
11. Tão divertido.
12. Piercing.
13. Meu sonho.
14. Valido.
15. Febre.
16. Fica.
17. Shh...
18. Tão... horríveis.
19. Vazio.
20. Mais intenso.
21. Lily.
22. Flashback.
23. Pepperoni.
24. Linda.
25. Chantagem.
26. "Pai".
27. Promete.
28. Medo.
29. Situação delicada.
30. Conversar.
31. Esquentadinha.
32. É, amor?
33. Azul.
34. Parece sonho.
35. Por favor.
36. A verdade.
37. Pode ser você?
39. Uma pergunta.
40. Azul.
41. Ah, Jen.
42. Foco.
43.cinema.
44. Nunca falha.
45. Passagens.
46. Avião.
47. Feirinha.
48. Olha pra cá.
49. Poker.
50. Cartão?
51. Meu amor.
52. Tudo pra mim.
53. Almoçar fora.
54. Vai dormir.
55. R8.
56. Incrível, né?
57. Roupa de banho.
58. Criatura minuscula.
59. Pelucia.
60. Tudo bem.
61. Leo.
62. Sun.

38. Apanhar.

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By nizappa

Estamos todas na piscina a quase uma hora. Todas toparam entrar depois do jantar, e sendo sincera, confesso que estou feliz por não ter ido a tal fazenda, porque estar aqui com elas está sendo melhor do que qualquer coisa no mundo. Jennie e Rosé estavam contando um pouco das histórias delas no ensino médio, enquanto eu e Jisoo ouvíamos caladinhas, sem nada para ressaltar.

Jisoo também é bem na dela, raramente a escuto falar sobre a própria vida, as vezes me identifico com ela, mesmo ela me dê um pouco de medo, ela tem a personalidade bem parecida com a minha. Eu não me lembro muito dela quando éramos pequenas, foram raras as vezes que ela apareceu lá em casa para brincar com as meninas, acho que no máximo duas vezes, mas não tenho certeza. Ela nunca gostou muito disso, por mais que os pais fossem gentis e deixassem as duas super a vontade, ela nunca se interessou em brincar com as meninas, e eu também nunca tive a chance de perguntar o por que já que nunca pude sair do meu quarto.

As vezes parece que ela esconde algo, mas ao mesmo tempo que acho isso, também desconsidero a ideia por ela simplesmente ser na dela. A única pessoa com quem ela conversa bastante é a Rosé, e bem, de certa forma faz sentido já que eu era exatamente igual a ela, e até hoje sou, as vezes me fecho no meu mundo onde só consigo enxergar a Jennie e assim me mantenho. Ela parece ser assim com a Rosé também.

Fico mais tranquila em demonstrar afeto pela Jennie agora que Rosé está se aproximando da Jisoo, antes sentia remorço por fazer isso com ela, mas agora percebo que talvez fosse apenas uma paranóia na minha cabeça.

— Você já me perdoou? — sussurro perto da Jennie já que ela não está me deixando nem sequer encostar um dedo nela. Ela me encara por cima do ombro, seus olhos tão pequenos que, de tão brava, está parecendo um tigrinho.

— Depende.

— Depende do que?

— Depende de qual a sua intenção com essa pergunta.

— As melhores possíveis — sorrio quando ela finalmente fica cara a cara comigo, mantendo os olhos fixos nos meus, me encurralando contra a parede da piscina.

Agradeço a Deus por estar mantendo as meninas distraídas entre si.

— Você não está merecendo absolutamente nada no momento, mas sim, eu te perdoei.

— Nem um beijinho? — faço bico, tentando parecer o mais convincente possível, mas nem mesmo isso muda a expressão dessa criatura. Jennie continua cética.

— Não.

— Um beijinho no canto da boca?

— Acha mesmo que confio em você a ponto de acreditar que vai mesmo me dar um beijo só no canto da boca?

— Magoou — estico os braços por fora da piscina, sorrindo ao puxar Jennie com as pernas e mantê-la presa a mim desse jeito. Ela apoia as mãos ao lado da minha cabeça — um beijinho no pescoço, então?

— Lalisa, desiste.

— O que eu preciso fazer pra conseguir alguma coisa? Eu imploro, Nini — solto as pernas do quadril dela e a puxo para o meu colo, sentindo sua resistência mesmo quando enlaça as pernas na minha cintura.

— Nini? — ela ri, mas parece gostar, apesar da risada.

— Todo mundo chama você de Jen, quero algo só meu — tento beijar a boca dela, mas ela desvia e meus lábios esmagam sua bochecha. Ela ri. — ah, qual é... pelo menos me diz o que fazer para conseguir, e eu juro que faço.

— Não quero que faça nada, só entenda que quando estou em aula, preciso prestar atenção no que os professores falam ou nunca vou aprender nada, Lisa. A aula daquela professora é insuportável, complicada e se você ficar puxando meu cabelo enquanto eu tento prestar atenção, não vou conseguir.

— Ok, me desculpe. Agora eu mereço um beijo?

Ela passa os braços ao redor de meus ombros e toca minha cabeça com calma, acariciando meu couro cabeludo com os dedos macios, me fazendo delirar por um instante. Por que tudo que ela faz parece ter um efeito mágico no meu corpo? Desde as pequenas coisas tipo me mandar um beijinho no ar quando estamos trocando de sala ou até me mandar bom dia pelo celular quando não dormimos juntas... esse tipo de coisa nunca significou nada pra mim, mas tudo que ela faz automaticamente se transforma em algo grandioso dentro de mim. Não consigo entender.

— Você me tira do sério — ela encosta o rosto no meu enquanto fico nos balançando na água bem devagar, curtindo a vibe do silêncio.

As meninas estão falando baixinho entre si do outro lado da piscina também, e a música que Rosé colocou está na altura ambiente, então é quase como se o mundo fosse só nosso e não existisse mais ninguém além de nós. Queria ser um mosquitinho para saber sobre o que elas estão falando, porque as duas parecem tão igualmente presas em um mundo paralelo enquanto sorriem uma para a outra.

Gosto de ver minha irmã feliz, e é interessante ver a Jisoo sorrir, ela raramente demonstra estar sentindo alguma coisa, e é por isso que me vejo tanto nela. Rosé tem o mesmo papel na vida da Jisoo que a Jennie tem na minha, Jennie entrou na minha vida como uma paleta de aquarela, colorindo meus pequenos detalhes obscuros com carinho, tornando meu mundo colorido aos poucos... é sempre uma sensação incrível estar perto dela, e hoje em dia entendo melhor o por que disso.

— Desculpa, linda... as vezes é mais forte do que eu — sorrio quando ela bufa baixinho e volta a acariciar meus cabelos devagar, me deixando cada vez mais relaxada e ansiosa por um beijo dela.

Beijar a Jennie me faz conectar com o mundo dela, então sempre que nos beijamos, é como se a boca dela afastasse todos os problemas e me fizesse focar apenas na frequência cardíaca dela que sempre fica tão leve, diferente da minha que falta explodir.

Acho que a Jennie nunca vai entender o significado que ela tem na minha vida. Ela nunca vai entender que passei anos da minha vida a admirando de longe, a perturbando apenas para que ela me desse o mínimo de atenção para tampar o buraco no meu coração. Ela nunca vai entender que enxergo o mundo mais colorido quando estou perto dela e a faço rir por qualquer motivo idiota... a risada dela ilumina minha mente escura. Ela nunca vai entender o quanto eu lutei por isso, e o quanto eu ainda seria capaz de lutar até meu último fio de esperança para conseguir pelo menos um abraço dela. Ela nunca vai entender.

Sinto um choque assim que os lábios dela tocam os meus gentilmente, sem pressa. Jennie mergulha os dedos na minha nuca e sua língua finalmente encontra a minha em um toque lento, mas que me deixa com o coração acelerado. Ergo uma mão para a cintura dela e prendo o corpo dela no meu, mantendo minha respiração lenta enquanto nossas bocas se cruzam e Jennie me mantém paradinha com os dedos puxando meu cabelo para trás, facilitando seu trabalho.

Sinto a ardência em minha boca quando ela suga meus lábios para si e suspira baixinho ao voltar a língua para dentro da minha boca. Porra... eu preciso de mais do que isso. Meus dedos brincam por dentro da camisa que ela está usando, sentindo como os mamilos dela estão firmes e empurrando contra meus dedos enquanto luto para ter um pouco mais dela, mas ela segura minhas mãos e as abaixa dentro da água, mantendo nossos dedos grudados enquanto me beija, e então se separa com a respiração desregulada e a boca toda vermelha. Imagino que eu esteja no mesmo estado que ela. Minha visão está até um pouco embaçada de tão dilatada que minhas pupilas estão.

— Porra... esse seu piercing me mata — ela sussurra contra minha boca e passa o polegar em meu lábio. Sorrio.

Olho para o lado e as meninas continuam distraídas em seu próprio mundinho, nem sequer devem ter visto o que rolou aqui. Que bom.

Ergo a mão sobre o rosto dela e limpo os lábios dela com o polegar, afastando um pouco da vermelhidão causada pelo batom que ela está usando. Jennie faz o mesmo na minha boca e me puxa para perto de novo, agora com as pernas de volta em meu quadril, me abraçando feito uma mochilinha grudada em mim.

— Seu beijo é ainda melhor quando você está com raiva de mim, sabia? — provoco. Jennie resmunga e afasta o rosto para olhar pra mim.

— Você não cansa de me tirar do sério?

— Hum... — finjo estar pensando, e como recompensa recebo um tapa forte no ombro — ei!

— Ei nada, para de me irritar ou você vai dormir no sofá.

— O quarto é meu, sabia?

— Foda-se.

— Ok, parei — aproximo o rosto do dela de novo, cafungando sua bochecha, cheirando sua pele como um cachorrinho farejando. Jennie puxa minha nuca e afasta meu rosto.

— Você é uma cretina, meu Deus. Agora eu entendo o por que de todo mundo daquele lugar ser apaixonado por você.

— E "todo mundo" inclui uma gostosa chamada Jennie Fodidamente Linda Kim?

— Talvez.

Sorrio, mantendo meus olhos bem atentos na boca dela enquanto penso mil atrocidades com ela. Ergo minha mão e, aproveitando a distração das duas ali do outro lado, pincelo o dedo indicador e o médio sobre o lábio dela, sentindo a textura de sua boca gostosa e afundo-os em sua língua, sendo mordida por ela. Mordo o lábio, tentada com a visão que tenho de sua língua macia passando em volta de meus dedos, e então ela os suga até o fim de sua boca e geme baixinho quando meus dedos alcançam sua garganta.

Pressiono-os em sua língua, forçando-a a abrir a boca e, ao tirá-los dali, minha boca fica completamente molhada e eu a beijo outra vez, agora com mais urgência, enquanto meus dedos percorrem um caminho muitíssimo conhecido por dentro da água e alcançam sua boceta por dentro da calcinha de renda. Jennie grunhe um xingamento contra minha boca e belisca com ainda mais força minha nuca quando meus dedos tocam sua entrada e deslizam com facilidade para dentro com sua umidade.

— Lisa... — ela morde a própria boca para esconder um gemido, e deliro na visão que tenho quando ela encosta a cabeça na minha e fecha os olhos devagar. Curvo os dedos devagar e movo o braço, fazendo-a sorrir de um jeito deliciosamente lindo para mim, mas seu sorriso se desmancha assim que meu polegar empurra contra o clítoris dela e ela perde completamente a força do raciocínio e me abraça.

Olho para as meninas, percebendo que agora as duas estão olhando na nossa direção, mas não paro o que estou fazendo. Negar um orgasmo para a Jennie a essa altura do campeonato seria como cavar minha própria cova. Ela me mataria.

— Estávamos falando sobre a festa da Jennie que vai ser mês que vem — Rosé diz toda animada e vem andando na nossa direção.

Jennie enfia as unhas tão forte no meu braço que preciso me esforçar para agir com normalidade. Ela continua me abraçando, e eu continuo movimentando os dedos dentro dela, sendo sacana para conseguir o que quero.

— Lalisa... — ela sussurra baixinho na minha orelha e me aperta com ainda mais força.

— É mesmo? — respondo Rosé, sorrindo. Jisoo vem logo atrás dela, e dou graças a Deus que a piscina é grande e que o movimento dentro da água fica mais lento que o normal, então elas demoram bastante.

— Sim, podíamos fazer algo diferente dessa vez. Jisoo deu a ideia de irmos para uma praia na Flórida, só nós quatro.

— Que ideia incrível.

Jennie resmunga baixinho e morde meu ombro. Porra. Continuo o que estou fazendo, dessa vez com mais força. Mudo o movimento do polegar e noto como o corpo dela responde ainda mais ao estímulo. Os mamilos dela empurram contra a camisa cada vez mais.

— Não acha legal,  Jen? — Rosé pergunta ao alcançar o meio da piscina.

— Sim... sim... — Jennie resmunga e belisca tão forte meu quadril que acredito fielmente que amanhã terei marcas roxas por todo o corpo. Sorrio.

— Jisoo, estive pensando da gente fazer alguma outra preparação também... — Rosé se vira e volta a falar com a Jisoo antes mesmo que elas cheguem até aqui.

Foco ainda mais no que estou fazendo e, quando sinto o corpo dela relaxar, suspiro baixinho e pressiono um beijo em seu maxilar ao voltar a mão para o quadril dela e segura-lá no meu colo. Jennie continua deitada no meu ombro como se estivesse dormindo.

— Porra — ela resmunga ao encostar a bochecha na minha, respirando pesado. Acaricio as costas dela — eu quero te esganar.

— Ei!

— Ei nada, você é maluca? E se elas tivessem visto?

— Mas não viram — beijo a ponta do nariz dela e aproximo a boca de sua orelha, fazendo-a estremecer — e eu ainda quero te foder lá em cima.

— Lalisa...

— Eu gosto de ver você, e aqui não valeu, você ficou igual um bichinho do mato escondida.

Ela bate no meu ombro. Sorrio.

— Vai se foder.

— Prefiro foder você — puxo a orelha dela com os dentes e ela se afasta, nadando para perto das meninas.

Vou até elas e mais uma vez grudo meu corpo ao da Jennie, mas dessa vez me mantenho atrás dela e quando elas conversam sobre os planos de irem a praia. Parece interessante. Tirando a parte que ela vai ter que ficar de biquíni na frente de várias pessoas, sim, parece legal.

Após uma maratona de banhos e pijamas limpos, estamos deitadas na cama da Rosé para assistirmos um filme. A cama dela é bem grande, cabe nós quatro e ainda sobra espaço.

— Que filme vamos ver? — Rosé pergunta ao entregar um pote de pipoca para Jennie. Me estico no colchão e sorrio quando Jennie deita a cabeça no meu ombro.

— Qualquer um de comédia — Jennie sugere, e ninguém se opõe, então Rosé seleciona literalmente qualquer um da lista de comédia e vai para perto da Jisoo na cama.

Grudo minha boca na orelha da Jen e deixo um beijinho singelo em seu lóbulo.

— Lalisa.

— Hum?

— Você vai apanhar.

Sorrio. Jennie me fuzila com o olhar sério, mas assisto o momento exato que ela perde a concentração e desvia para a minha boca, especificamente para meu piercing, e como provocação, deslizo a língua sobre ele. Suspiro quando ela ergue o polegar, toca minha boca por cima do piercing e desliza o indicador por todo meu lábio. Paraliso dos pés a cabeça assim que ela aproxima o rosto do meu, puxa meu lábio com os dentes e arrasta a língua por cima do piercing... mas então se afasta.

— Fica quietinha e vê o filme.

Hoje tem mais um!

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