Don't Forget Me ???????????

📍Boa leitura!

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Lili.

Estou andando de um lado para o outro diante da pia do banheiro enquanto espero o tempo determinado do teste de gravidez. Não o fiz assim que chegamos do hospital, porque as coisas ainda estavam um pouco estranhas e eu acabei esquecendo disso. Parte de mim está ansiosa, esperando que possa ser um positivo e que isso signifique uma melhora da nossa felicidade. A outra parte está torcendo para que dê negativo, porque eu ainda não me sinto cem por cento estabelecida nesse novo universo.

Paro o meu caminhar e observo o teste sobre o mármore. Em um movimento rápido, o pego de cima da pia e olho de uma vez. Solto um suspiro que vem do fundo do meu peito, ele é cheio de alívio com uma pontada de preocupação de fundo. E se ele ficar chateado? E se ele achar que eu estou chateada? Bem, então eu preciso ser muito clara sobre as minhas reais emoções, mas não clara demais, ou essa mudança repentina sobre o desejo de ser mãe vai ser outra coisa que ele acha que eu preciso contar a um médico.

Abro a porta do banheiro e o encontro encostado contra a parede do outro lado do corredor. Ele ajeita a postura e me olha ansioso, sua atenção intercalando entre o meu rosto e o teste em minhas mãos.

— Negativo. — digo.

— Ah. — o som sai baixo de sua boca.

— Vamos continuar tentando, uh? — sorrio de canto antes de voltar ao banheiro e descartar o teste na lixeira.

— Tudo bem? — Cole pergunta quando estou de novo no corredor.

— Sim. — assinto mantendo o meu rosto tranquilo. — A gente sabe que um resultado negativo sempre é uma possibilidade.

— Amor, se quiser tirar um tempo pra você, eu entendo. — ele diz cuidadosamente, até parece que eu posso ter algum tipo de reação ruim se ele falar o que não deve.

— A gente tem que ir adotar um cachorro hoje, lembra? — dou um tapinha em seu ombro e começo a caminhar em direção à cozinha. — Foi o que prometemos.

— Claro. Mas se quiser adiar... — fala vindo atrás de mim.

— Cole... — me viro de frente para ele, fazendo nós dois pararmos na entrada da cozinha. — O quão megera eu tenho sido depois de um resultado negativo?

— Você não é uma megera.

— Mas você está agindo como se eu fosse explodir a qualquer sinal de movimento brusco.

— Eu só quero ter certeza de que você está bem.

— Eu estou. De verdade. Como eu disse outras vezes, não vou mais me desesperar com isso, vai acontecer o que tiver que acontecer.

Seu pequeno e sutil sorriso começa a aparecer antes que ele segure a minha cintura e me puxe para si. Envolvo meus braços por seus ombros e olho para esse homem que eu tanto amo e que eu tanto quero ver bem.

— Você é maravilhosa. — ele diz. — E... sobre o que aconteceu durante a universidade... — ele hesita e parece mais nervoso com o toque desse assunto.

— Não precisamos falar sobre isso.

— Mas eu quero. — respira fundo. — De novo, eu sinto muito. Você estava sozinha e assustada e eu não fazia a mínima ideia.