Tu mirada

Oiê! Mais um capítulo com os nossos queridinhos descobrindo o amor juntos.

Mas antes de tudo, queria agradecer os comentários e feedbacks de vocês, de verdade! Eu disse que tinha uma insegurança muito grande de postar e a cada comentário me dá vontade de sair pulando, juro pra vocês kkk só não faço isso porque sempre atualizo durante o expediente, mas saibam que internamente eu estou pulando de alegria a cada comentário.

Espero que vocês gostem dessa atualização. Boa leitura.
Beijinhos, até breve! 💛✨

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Colin

Os dias desde que eu e Penelope ficamos mais próximos parecem mais leves.

Nos falamos todos os dias, o tempo todo, e quase todas as noites apareço no jardim dela, nem que seja por alguns minutos, só para sentir o abraço dela.

Realmente, me tornei dependente dela.

Mantemos segredo há duas semanas, e, no fundo, acredito que estamos conseguindo disfarçar bem. Talvez porque ela não esteja passando tanto tempo lá em casa por conta das provas, ou porque, no fundo, ninguém realmente espera que algo esteja acontecendo.

Mas, para ser honesto, acho que é mais sobre mim não querer estragar nada. O que ninguém sabe, ninguém pode destruir.

Falando em evitar confusão, Marina aparece no intervalo do treino.

- Colin! — A voz dela me atinge antes mesmo de eu vê-la.

Respiro fundo, tentando me preparar para o que quer que esteja por vir. Viro-me e a vejo caminhando em minha direção, os braços cruzados e a expressão que sempre sinalizava que algo estava errado.

- Marina. — Respondo, tentando manter a neutralidade na voz.

- É só isso? "Marina"? — Ela para na minha frente, me encarando como se esperasse que eu explicasse algo. — Você tem me evitado desde a festa.

- Não estou te evitando. — Respondo calmamente. — Só achei que tínhamos encerrado nossa conversa naquela noite.

Ela bufa, claramente irritada.

- Você está assim por causa dela, não está? — Marina pergunta, a voz carregada de sarcasmo.

- Do que você está falando? — Questiono, estreitando os olhos.

- Penélope. — Ela diz o nome como se fosse uma palavra suja. — É ela, não é? A razão para você agir tão estranho ultimamente, por causa da maldita melhor amiga de Eloise?

Minha paciência começa a se esgotar.

- Cuidado com o que você diz, Marina.

- Cuidado? — Ela ri, mas o som é amargo. — É patético, Colin. Você ser amigo daquele… ruivinha sem graça. Ela nem está no seu nível. Sempre andando por aí como se fosse a sombra de alguém, sonhando com coisas que nunca vai ter.

Sinto meu sangue ferver.

- Chega, Marina. — Minha voz sai mais baixa, mas firme.

- Por quê? Não é como se eu estivesse mentindo. — Ela continua, ignorando meu tom. — Acha mesmo que alguém como ela poderia dar certo com você?

- Você não tem ideia do que está falando. — Respondo, minha voz um pouco mais alta agora. — Penelope é tudo que você nunca foi, Marina. Ela é gentil, inteligente, e… incrível.