Penelope
______________No existe amor perfecto
Empiezo a pensar que esto del amor es una fantasía
Y no me la creo
Que tú ya no te acuerdes
De todas las veces que te hice mía
______________Eu já tinha tomado minha decisão.
Era o tipo de coisa que, por mais que doesse, parecia inevitável. Não era culpa de Colin, muito menos minha, mas a realidade gritava na minha cara em cada olhar compartilhado entre ele e os amigos, em cada conversa sobre prazos, matérias e professores que eu não entendia.
Eu era uma garota de 16 anos no ensino médio, e ele... ele estava construindo algo que eu não poderia alcançar.
Eu era infantil. Mimada. Colin merecia alguém que combinasse com ele, alguém que fosse compatível com o mundo em que ele vivia agora, não uma garota que ainda precisava da permissão dos pais para viajar sozinha.
Mas eu o amava.
Amava tanto que isso doía mais do que qualquer coisa.
E talvez fosse exatamente por isso que eu sabia o que precisava fazer. Eu aproveitaria cada segundo ao lado dele, absorveria cada sorriso, cada toque, cada risada.
Guardaria tudo em uma caixinha na minha memória para usar como um curativo quando a dor inevitável viesse.
Colin estava animado para a festa da universidade. Ele insistiu para que eu fôssemos e eu decidida a não deixar transparecer o que sentia, aceitei. Ele merecia que eu estivesse presente por inteiro, mesmo que fosse pela última vez.
- Você está pronta, ruivinha? - Colin chamou da sala, a voz cheia de expectativa.
- Estou indo! - Respondi, ajustando meu vestido no espelho.
O vestido verde que Eloise tinha me forçado a comprar semanas antes agora parecia uma boa escolha. Simples, mas elegante, com um decote sutil que me fazia parecer um pouco mais velha, talvez até confiante. Eu respirei fundo e saí do quarto, encontrando Colin parado na porta, olhando para mim com aquele sorriso que sempre fazia meu coração derreter.
- Uau... - Ele murmurou, estendendo a mão para mim. - Você está incrível.
- Você também senhor Bridgerton, está uma perdição. - Respondi, tentando aliviar a tensão dentro de mim com uma provocação.
Ele riu, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos.
- Vamos lá, então. Quero que essa noite seja inesquecível.
E, por Deus, eu sabia que seria.
•
A festa estava lotada. O som alto vibrava no chão, as luzes coloridas iluminavam o espaço, e risadas e vozes se misturavam. Colin segurava minha mão com firmeza, guiando-me pela multidão até encontrar seus amigos.
- Pen! - Mondrich acenou, erguendo uma garrafa de cerveja. - Vocês chegaram na hora certa.
Eu sorri para eles, tentando parecer o mais confortável possível. Colin me apresentou para outros colegas que eu não conhecia, e eu fazia o máximo para me lembrar dos nomes e participar das conversas, mesmo que os assuntos fossem distantes da minha realidade.
Colin estava sempre atento, me incluindo nas piadas e me explicando as referências que eu não entendia. Ele fazia o possível para me fazer sentir parte daquele mundo, e por isso eu o amava ainda mais. Mas, no fundo, isso só tornava tudo mais difícil.

VOC? EST? LENDO
Tu mirada
RomanceNa movimentada casa dos Bridgerton, Colin e Penelope sempre ocuparam papéis bem definidos: ele, o irm?o provocador e despreocupado; ela, a amiga leal e constante de Eloise. Mas uma noite comum traz consigo uma faísca de algo inesperado. Entre risada...