Kara chegou ao pequeno café da 5ª avenida e avistou Jake sentado em um canto discreto, de capuz, como sempre fazia. O garoto parecia inquieto, mexendo nos próprios dedos e olhando ao redor como se estivesse esperando que algo ruim acontecesse a qualquer momento.
— Jake. — Kara sorriu, sentando-se à frente dele. — O que você tem pra mim?
Ele ergueu os olhos rapidamente e suspirou, negando com a cabeça.
— Você tem que parar com isso, Kara.
A loira franziu a testa.
— Como assim?
— Essa história da Juíza… — Jake olhou por cima do ombro e se inclinou na mesa, baixando a voz. — É perigoso. Muito mais do que você imagina.
Kara cruzou os braços.
— Eu lido com perigo o tempo todo. Isso faz parte do meu trabalho.
Jake bufou, impaciente.
— Não é um jogo, Kara! Tem gente morrendo, e não tô falando só das vítimas, tô falando de quem *se mete* onde não deve. Você anda perguntando demais sobre isso, e isso chama atenção. A *atenção errada.*
A repórter sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas manteve a postura firme.
— Jake, se você sabe de algo, preciso que me diga.
O garoto apenas a encarou por alguns segundos antes de se recostar na cadeira.
— Eu sei que você me ajudou antes. E sou grato por isso. É por isso que tô te avisando… Sai dessa enquanto pode.
Kara abriu a boca para insistir, mas Jake já estava se levantando.
— Esquece que eu te chamei aqui, Kara. Esquece essa história.
E com isso, ele saiu pela porta, desaparecendo pelas ruas movimentadas da cidade.
Kara ficou ali, parada, encarando o lugar onde Jake estava sentado. Seu coração batia acelerado.
Se até ele, que vivia no meio do caos, estava com medo… então ela definitivamente estava chegando perto de algo grande.
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Em algum Lugar desconhecido
Longe dali, em um galpão abandonado nos arredores da cidade, a informação circulava entre sombras e sussurros. O som do gelo batendo contra o vidro do uísque ecoava no ambiente silencioso enquanto uma figura misteriosa analisava o que acabara de ouvir.
— Uma jornalista? — A voz era baixa, arrastada, carregada de ironia. — Que adorável.
O homem à sua frente assentiu, hesitante.
— Sim. Parece que ela não larga o osso. Tem perguntado por aí sobre a Juíza… e sobre os assassinatos.
O copo foi deixado sobre a mesa com um *clank*, e um sorriso lento se formou no rosto da impostora.
— Interessante.
Ela se recostou na cadeira, cruzando as pernas.
— E o nome dela?
O informante hesitou.
— Kara Danvers. Repórter da CatCo.
O sorriso da impostora se alargou.

VOC? EST? LENDO
intense - Supercorp.
FanfictionLena n?o aguentava mais estar t?o perto e, ao mesmo tempo, t?o longe. Tudo na repórter a atraía-seus olhos azuis oceano, seus cabelos dourados, sua boca, seu sorriso, seu jeito atrapalhado e envergonhado. Sem conseguir se segurar, Lena se aproximo...