Assim que terminou de ajeitar o último detalhe da roupa, Kara ergueu a voz do quarto
— Alex, você vai comigo ou não?! O Ray já tá lá embaixo esperando!
Do corredor, a resposta veio acompanhada de um tom casual
— Relaxa, Kah! Vou direto pro apartamento da Sam!
Kara parou, desconfiada. Antes que pudesse questionar, Alex apareceu na porta, só com a cabeça à mostra, espiando como uma criança prestes a aprontar.
— Ah, e diz pra minha cunhada que mandei um "oi" e um beijo!
Kara cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha.
— Oh, falsidade detectada! Isso tudo é amor ou interesse?
Alex arregalou os olhos, colocando dramaticamente uma mão no peito, como se tivesse sido acusada de um crime grave.
— Credo, Kara! Você acha que sou interesseira?! Eu? Jamais! — Então, com um sorriso presunçoso, completou: — O fato de minha linda cunhada milionária ter me dado uma caixa recheada com os whiskys mais caros e maravilhosos da cidade é totalmente irrelevante.
Kara riu, pegando a bolsa e balançando a cabeça.
— Você não presta, Alex.
— Mas sou sua irmã favorita!
— Você é minha única irmã, sua palhaça.
— E por isso sou insubstituível.
Kara bufou, rindo, e seguiu para a porta.
— Tchau, maninha. Te vejo depois. Te amo!
Já saindo, ainda ouviu Alex gritar do corredor
— Também amo você! E traz sobremesa!
Kara apenas revirou os olhos com um sorriso.
Ao sair do prédio, avistou o carro já estacionado. Assim que se aproximou, Ray saiu do veículo com um sorriso largo e abriu a porta para ela, todo cavalheiro.
Kara cruzou os braços, fingindo impaciência.
— Já te disse que sei abrir a porta sozinha, né, Ray?
Ray levou a mão ao peito como se tivesse sido atingido por uma flecha.
— Assim você fere meus sentimentos, senhorita Danvers! Ser cavalheiro é um dom, um estilo de vida!
Kara revirou os olhos, mas um sorriso escapou. Entrou no carro e, antes mesmo de fechar a porta, ouviu Ray resmungar:
— Ingrata.
Ela gargalhou, de tanto palmer ficar na sua cola, já considerava o moreno um amigo, ela logo se acomodou, enquanto Ray dava partida.
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Assim que Kara atravessou os portões da mansão, o céu já tingia tons de laranja e lilás, marcando o início da noite. Eram por volta de seis e meia quando empurrou a porta de entrada e, antes mesmo de dar dois passos, foi recebida pelo sorriso acolhedor de Rosa.
— Boa noite, senhorita Kara! — disse a governanta, com seu tom sempre gentil. — A senhorita Luthor está ocupada no momento, mas assim que puder, será avisada.
— Sem problemas, Rosa. Enquanto isso, posso aproveitar seu talento culinário, né? — Kara respondeu, já sentindo o cheiro irresistível que vinha da cozinha.

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intense - Supercorp.
FanfictionLena n?o aguentava mais estar t?o perto e, ao mesmo tempo, t?o longe. Tudo na repórter a atraía-seus olhos azuis oceano, seus cabelos dourados, sua boca, seu sorriso, seu jeito atrapalhado e envergonhado. Sem conseguir se segurar, Lena se aproximo...