Hey😏🫂 nem demorei😌😌😌
Quero falar com vocês não😝
Boa leitura ♥️ o capítulo tá um amor, mostrando como nossa Lee tem o coração bom e misericordioso😌♥️
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O clima dentro da cabana despencou, como se o próprio ar tivesse sido engolido pelo vácuo da presença dela. O ambiente parecia congelado, imóvel, assim como William, que já não conseguia mover sequer um músculo. O dardo lançado por Andreia havia cumprido seu propósito paralisá-lo. Seu corpo estava preso numa prisão invisível, ajoelhado junto à parede de madeira gasta, enquanto sua mente permanecia lúcida, forçada a sentir cada batida apavorada do próprio coração. Ele estava consciente... e completamente impotente.
O único movimento que restava a William era o dos olhos, arregalados, fixos na figura imponente e mascarada que dominava o ambiente com sua simples presença.
Lena desviou seu olhar frio e cruel do moreno ajoelhado, como se ele não passasse de um inseto esquecido, e fixou a atenção em algo infinitamente mais importante o sofá gasto, onde o corpo frágil de Kara jazia inerte. Sem pressa, como a própria morte em marcha, Lena caminhou até lá. Ao parar diante do sofá, ficou de costas para William, bloqueando sua visão da loira — como se, só de olhar, ele fosse indigno de vê-la.
Lena permaneceu ali por alguns segundos eternos, respirando de maneira pesada sob a máscara bege. Seus olhos, atrás da máscara, desceram lentamente, inspecionando cada centímetro de Kara. E foi como se uma lâmina atravessasse seu peito.
O rosto da loira, normalmente radiante, agora estava pálido e repleto de arranhões finos, marcas violentas no pescoço e nos braços expostos. A visão rasgou algo dentro dela. Sem perceber, lágrimas silenciosas começaram a escorrer pelas bordas da máscara, caindo em gotas silenciosas no chão de madeira.
Com mãos tremendo levemente — não de medo, mas de um ódio avassalador que fervilhava sob sua pele —, Lena tirou uma das luvas pretas, expondo a mão delicada mas firme. Com infinita ternura, ela tocou o rosto gelado de Kara, acariciando cada ferimento como se pudesse apagar a dor através do toque.
Seus dedos percorreram o pescoço machucado, os braços, as pequenas lacerações, como se estivesse catalogando cada marca, cada ofensa, memorizando-as para garantir que o responsável pagasse da forma mais dolorosa possível. A máscara imaculada da Juíza escondeu o grito silencioso que reverberava em seu peito.
Inclinando-se devagar, Lena puxou a máscara para o baixo apenas o suficiente para libertar seus lábios, e com uma reverência de devoção, depositou um beijo leve, quase etéreo, na testa da loira desacordada.
Então a abraçou com suavidade desesperada, envolvendo Kara com o próprio corpo, como se pudesse transferir calor, proteção — como se quisesse dizer, sem palavras, que ninguém jamais a tocaria de novo sem enfrentar a fúria do inferno.
Atrás dela, William, ainda petrificado, sentia o terror se enraizar tão fundo em sua alma que mal podia respirar. Porque ele sabia a tempestade estava apenas começando...
— Estou com você, amor... — sussurrou Lena, a voz rouca e embargada em seu ouvido, tão baixa que parecia uma prece. Uma única lágrima escapou, deslizando pela máscara e caindo suavemente sobre o rosto machucado de Kara, como uma promessa silenciosa de proteção.
Por um instante que pareceu infinito, Lena pensou que fosse apenas a dor moldando ilusões em sua mente atormentada, mas então, contra toda a lógica, um som frágil quebrou o silêncio.

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intense - Supercorp.
FanfictionLena n?o aguentava mais estar t?o perto e, ao mesmo tempo, t?o longe. Tudo na repórter a atraía-seus olhos azuis oceano, seus cabelos dourados, sua boca, seu sorriso, seu jeito atrapalhado e envergonhado. Sem conseguir se segurar, Lena se aproximo...