抖阴社区

33.

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Um Brinde à Nova Era.

                Helaena.

O casamento de Aemond e Visenya havia sido deslumbrante.

Essa era a palavra que voltava à mente de Helaena toda vez que seus olhos percorriam o grande salão ainda iluminado. O chão estava coberto de pétalas vermelhas e douradas, as taças ainda ardiam nas colunas, e a música dançava entre as paredes como se se recusasse a morrer. Tudo tinha sido belo. O vestido de Visenya, o olhar de Aemond, as palavras trocadas diante dos Sete. Até mesmo o sumiço repentino dos noivos, antes que o banquete devidamente se iniciasse, havia parecido... inevitável.

Seu tio Daemon havia reagido como se o mundo tivesse sido insultado pessoalmente. Seus olhos quase saltaram do rosto, e sua mão apertava o punho da espada com tanta força que a princesa achou que ele a desembainharia. Mas não o fez. Apenas saiu do salão por um momento – provavelmente para respirar um pouco sozinho.

E, mesmo assim, a festa seguiu. Lordes brindaram, as damas sorriram, os músicos tocaram sem cessar. Aegon, claro, ignorou-a como sempre fazia. Passara a maior parte do tempo com a taça de vinho nas mãos e os olhos em outras mulheres. Agora, dançava com Cassandra Baratheon, rindo alto como se ela fosse a coisa mais interessante do mundo. E talvez realmente fosse, para ele.

Helaena não sabia se ficava irritada ou entorpecida. Então, optou por não sentir nada.

Foi quando ela ouviu uma voz.

— Princesa Helaena... — disse alguém, com uma hesitação respeitosa. — Me concederia a honra desta dança?

Ela virou o rosto e seus olhos encontraram os dele.

Jacaerys Velaryon.

Por um momento, ela ficou imóvel. O salão continuou em festa, mas o som pareceu se afastar – como se houvesse apenas os dois ali. Ele estava elegante, um pouco mais sério do que ela se lembrava, mas com o mesmo olhar de quem sempre enxergava além das aparências.

— Eu... — ela hesitou, olhando para a própria mão pousada sobre o colo. — Claro.

Ela estendeu a mão, leve como uma pétala, e ele a tomou com cuidado.

A mão de Jace estava quente.

Não era um calor abrasador, como o de Aegon quando a tocava por obrigação, mas um calor firme, vivo, quase reconfortante. Seus dedos se fecharam ao redor dos dela com uma gentileza à qual Helaena não estava acostumada. Por um instante, ela quis recuar. Não por medo, mas por estranheza. Era tão raro alguém tocá-la como se ela fosse feita de algo que merecesse ser preservado.

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