抖阴社区

34.

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Estou no meio da aula lançando esse cap para vocês. Se ele flopar igual aos dois últimos, eu vou comer o uc de cada um e sumir daqui. 🥰

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Maegor.

                                      Aemond.

Os primeiros sete meses de seu casamento haviam sido maravilhosos.

Mais do que isso: haviam sido os meses mais plenos e silenciosamente felizes da vida de Aemond Targaryen.

Pela primeira vez, ele tinha o que jamais soubera desejar: paz, rotina, constância. Não uma paz vazia, feita de ausências, mas uma paz preenchida pelo som da risada dela, pelos passos leves que reconhecia à distância, pelo calor do corpo de Visenya na cama onde ele, até então, conhecera apenas o frio.

A Fortaleza Vermelha, com toda a sua rigidez, tornara-se um espaço maleável, moldado pela presença dela. A rotina que construíram era simples, mas sólida, e o príncipe se pegava desejando cada parte dela.

Pela manhã, ele gostava de vê-la andar pelos jardins internos, os dedos tocando as folhas como se pertencesse àquele espaço há muito mais tempo do que apenas alguns meses. Muitas vezes, ele a seguia em silêncio, observando de longe o modo como a luz dourada se filtrava pelos cabelos dela, como os contornos do corpo mudavam dia após dia, conforme a gravidez avançava.

Ela estava mais cheia agora – mais macia, mais arredondada, mais... perfeita.

Aemond nunca imaginara que poderia desejar tanto essas mudanças. E, no entanto, não havia um só dia em que não buscasse o toque da barriga dela, como quem toca um relicário precioso, repousando a palma ali, sentindo os movimentos do filho que crescia em silêncio, protegido por aquele corpo que tanto venerava.

À noite, antes de dormir, fazia questão de se deitar ao lado dela, às vezes colocando a cabeça sobre o ventre inchado, como um menino em busca de consolo. Sussurrava palavras que não dizia a mais ninguém: promessas, devaneios, medos.

E, sempre que podia – e ele sempre podia – abocanhava os seios dela, maiores e mais pesados agora, mais quentes, cheios de vida e leite. Ele gostava de dizer, meio em riso, meio em confissão, que nunca havia encontrado melhor lugar para repousar do que entre eles. Era ali, naquele espaço macio e perfumado, que se permitia adormecer, muitas vezes, sentindo-se mais homem, mais besta, mais vivo do que nunca.

Não havia vergonha disso; apenas necessidade.

Durante o dia, quando suas obrigações o chamavam para o treinamento com Sor Criston ou para as reuniões com seu avô, era inevitável que, entre uma fala e outra, sua mente retornasse a ela – ao modo como suspirava quando ele passava os dedos pela cintura que agora se alargava suavemente, ao som contido da risada quando ele pressionava beijos contra sua pele esticada.

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