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Um romance entre uma secretária e seu chefe arrogante? Até onde esse amor é capaz de chegar...
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Acordo com muita dor de cabeça pela noite mal dormida, resolvo não tomar café em casa. Ao chegar no trabalho como algo e me afundo mais uma vez em papéis, trabalhos, e com os pensamentos colados na Amabel.
Preciso urgentemente tirar essa mulher da cabeça!
Sou interrompido pela voz da minha irmã.
- Vinnie, poderia me levar até o pop's?
- Vai se encontrar com alguém? - pergunto curioso.
- Sim, ah e aliás você tem que passar na casa da Amabel antes porque nós duas vamos para lá.
Quase tenho um surto quando ouço que tenho que passar na casa da Amabel, a mulher que justamente preciso evitar e tirar dos meus pensamentos.
- Onde está seu carro? - pergunto indignado.
- Meu carro está no conserto, e eu não aceito não como resposta, você me deve esse favor. - fala pegando a bolsa e saindo na minha frente.
Bufo mentalmente por saber que terei que encarar ela mais uma vez, e preciso tentar ser no máximo discreto e ignora-la totalmente.
Até o caminho a casa de Amabel, Dalilah vai me guiando, como se eu não soubesse onde ficava.
Ao chegarmos rapidamente, Amabel desce e de relance olho para ela, com aquele sorriso lindo de matar e com aquele corpo...ah!
Não posso ficar pensando nisso, foco em ignora-la.
No carro Amabel e Dalilah conversam um pouco e é claro que não vou deixar de ouvir, principalmente quando Amabel fala da nossa viagem, será que ela vai contar para minha irmã?
Resolvo fingir uma freiada brusca para assuata-las e evitar qualquer tipo de comentário no carro.
Dúvidas e indecisões rodeiam minha mente todo o resto do trajeto elas ficam em silêncio até chegarmos no pop's.
- Obrigada maninho, bom trabalho para você - fala Dalilah me dando um beijo na bochecha.
Observo elas saírem em direção ao Pop's e vejo diversos homens parando para olha-las principalmente para Amabel, que nunca deixa de usar roupas chamativas que colem o seu maldito corpo, desgraçada gostosa!
Minha raiva sobe e minha vontade é de sair do carro e ir socar todos por olhar para as minhas garotas, mas resolvo ignorar esses pensamentos e seguir para o meu trabalho, mesmo sabendo que não conseguirei deixar de pensar em um ser.
Olhando fixamente para o meu computador sou interrompido pela voz do meu pai que entra na minha sala sem ao menos bater, jogando um papel em cima da minha mesa e com uma cara horrível.
- O que significa isso, Vinnie Hacker? - pergunta raivoso.
Olho para o papel e pego em minhas mãos tentando entender oque definitivamente está acontecendo aqui. Ao ler, me surpreendo com uma foto minha com Samantha de anos atrás.
" Empresário Vinnie Hacker, é visto saindo de um motel com uma mulher desconhecida ruiva, aos beijos em Toronto, Canadá. "
Releio mais uma vez sem acreditar no que li, enquanto meu pai impaciente, toma o papel das minhas mãos exigindo respostas certas e diretas.
- Eu quero uma boa explicação agora para isso, quando isso aconteceu? E como eu só fiquei sabendo disso agora?!
- Pai, isso aconteceu a alguns anos atrás, isso não convém agora, essa notícia é antiga - falo tentando desconversar.
- Antiga, Vinnie? você estava com a Hailee quando isso aconteceu?! Queria que isso virasse notícia, eu não te criei para ser homem de duas mulheres. - fala apontando o dedo na minha cara.
Minha respiração falha por alguns segundos e tento controlar minha raiva para não descontar toda nele.
- Não ouso que fale assim comigo! É minha vida, você não tem que se meter nisso, e eu não quero mais questionamentos!
- É apenas a sua vida? É a dignidade de sua família, você estava noivo com a Hailee, NOIVO! Saindo com uma prostituta ao ar livre para que todos pudessem ver!
- Por favor pai saia da minha sala! - falo abrindo minha porta para que ele saia.
- Eu irei, mas antes lembre-se quem você é, eu não tenho direito de me meter na sua vida porque você já é adulto, mas já basta essa sua vida de sofrimento pela Hailee, você também a traiu, não tem direito nenhum! Então tenha uma atitude de homem e pare de ficar em cima do mundo com indecisões, eu espero nunca mais ver uma notícias dessas de um filho meu! - fala batendo a porta na minha cara.
Sento na minha cadeira e passo as mãos nos meus cabelos tentando controlar a raiva que domina meu corpo e automaticamente lembro-me de Amabel, e de tudo que ela está fazendo e mexendo comigo.
Respiro fundo mais uma vez e pego minhas coisas, preciso de uma boa bebida!